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PeNSE - Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar
Estatísticas Experimentais
Sobre - 2009-2019 Análise de indicadores comparáveis dos escolares do 9º ano do ensino fundamental
A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PeNSE, realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde e com o apoio do Ministério da Educação, investiga informações que permitem conhecer e dimensionar os fatores de risco e proteção à saúde dos escolares, utilizando como referência para seleção o cadastro das escolas públicas e privadas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP.
Nesta publicação, o IBGE analisa um conjunto de indicadores comparáveis dos diversos temas abordados pela pesquisa desde a sua primeira edição, selecionando-se para tal os escolares do 9o ano do ensino fundamental com frequência regular em escolas públicas e privadas dos Municípios das Capitais. A adoção desse público-alvo para análise, cabe destacar, foi motivada não somente por sua apreciação em todas as edições da PeNSE, mas também por concentrar a faixa de interesse (13 a 15 anos de idade) preconizada pela Organização Mundial da Saúde - OMS (World Health Organization - WHO) para inquéritos de saúde escolar – afinal, é nesse grupo etário que se iniciam hábitos e atitudes desencadeadores da maioria das Doenças Crônicas Não Transmissíveis - DCNT que perduram por toda a vida, o que o torna especialmente singular.
A publicação descreve os procedimentos metodológicos que nortearam as quatro edições do levantamento e tece comentários analíticos que fornecem um perfil multifacetado dos escolares investigados e evidenciam os principais aspectos observados em cada um dos temas considerados.
Considerando-se que parte dos procedimentos implementados para análise da série histórica de 2009 a 2019 configuram estatísticas obtidas a partir da aplicação de novos métodos, não utilizados anteriormente pelo IBGE, elas são caracterizadas, na presente publicação, como experimentais, isto é, estão sob avaliação porque ainda não atingiram um grau completo de maturidade em termos de harmonização, cobertura ou metodologia. Tais estatísticas, no entanto, cumprem um papel estratégico e inovador. Ao ensejar análises de tendência e informações sobre a prevalência de fatores de risco e proteção referentes à década anterior à pandemia de COVID-19, cujos efeitos se refletiram em profundas implicações nas condições de vida e saúde de toda a população e forte impacto nos jovens e adolescentes, esses indicadores poderão, também, subsidiar o planejamento de políticas sociais e planos de recuperação capazes de considerar as enormes desigualdades e vulnerabilidades às quais os adolescentes brasileiros estão expostos.
Além desta publicação, são disponibilizados também, no portal do IBGE na Internet, o plano tabular com os resultados desses indicadores para os Municípios das Capitais, obtidos na PeNSE 2019, bem como o plano tabular específico correspondente à presente análise histórica.
Estatísticas Experimentais
Tabelas - 2009-2019 Análise de indicadores comparáveis dos escolares do 9º ano do ensino fundamental
Municípios das Capitais
Tema 1 - Características Gerais (xls | ods)
Tema 2 - Contexto Familiar (xls | ods)
Tema 3 - Saúde Mental (xls | ods)
Tema 4 - Imagem Corporal (xls | ods)
Tema 5 - Padrão Alimentar (xls | ods)
Tema 6 - Comportamento Sedentário (xls | ods)
Tema 8 - Bebidas Alcoólicas (xls | ods)
Tema 9 - Outras Drogas (xls | ods)
Tema 10 - Segurança e Violências (xls | ods)
Tema 11 - Saúde Sexual e Reprodutiva (xls | ods)
Tema 12 - Uso dos serviços de Saúde (xls | ods)
Tema 13 - Saúde Bucal (xls | ods)
Estatísticas Experimentais
Conceitos e métodos - 2009-2019 Análise de indicadores comparáveis dos escolares do 9º ano do ensino fundamental
As informações a seguir descrevem os metadados estatísticos, que são o conjunto de conceitos, métodos e aspectos relacionados às estatísticas, e são informações necessárias para compreender as características e a qualidade das estatísticas e interpretá-las corretamente.
Informações Gerais
Objetivo
O objetivo da pesquisa é produzir informações que permitam conhecer a magnitude dos fatores de risco e proteção à saúde, orientar e avaliar as intervenções em saúde adequadas ao adolescente, contribuindo para o monitoramento da saúde do escolar.Tipo de operação estatística
Pesquisa de estabelecimento de ensinoTipo de dados
Dados de pesquisa por amostragem probabilísticaPeriodicidade de divulgação
EventualPopulação-alvo
Escolares na faixa etária de 13 a 17 anos (frequentando as etapas de ensino desde o 7º ao 9º ano do ensino fundamental e da 1ª a 3ª série do ensino médio).Metodologia
Técnica de coleta:
CASI - Questionário eletrônico autopreenchido, CAPI - Entrevista pessoal assistida por computadorProcedimento de amostragem
O plano amostral da pesquisa foi definido como uma amostra de conglomerados em dois estágios, cujas escolas correspondem ao primeiro estágio de seleção e as turmas de alunos matriculados ao segundo. O conjunto dos estudantes das turmas selecionadas formaram a amostra de alunos.O cadastro de seleção da amostra da PeNSE 2019 foi construído com base nas informações disponíveis do Censo Escolar 2017 , realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. A seleção de turmas se concentrou nas etapas de ensino que abrangem a maior parte dos escolares com idade de 13 a 17 anos, que é a população-alvo da pesquisa, desconsiderando as escolas com menos de 20 alunos matriculados.
A estratificação das escolas que formaram o cadastro de seleção da amostra para a PeNSE 2019 levou em consideração a localização geográfica e a dependência administrativa das instituições de ensino, totalizando 106 estratos de dimensionamento. O dimensionamento da amostra foi realizado em função do número necessário de estudantes para obter estimativas com nível de precisão controlado para cada estrato de dimensionamento, sendo o número de turmas e escolas obtidos, posteriormente, a partir deste número. Dessa maneira, a amostra foi dimensionada para estimar indicadores para os seguintes níveis geográficos: Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Municípios das Capitais e Distrito Federal.
Devido à heterogeneidade em relação ao tamanho das escolas, foram criados estratos de alocação com base nas faixas de tamanho das escolas. O número de turmas a serem selecionadas em cada faixa seguiu o seguinte critério: para escolas com até 10 turmas foi selecionada 1 turma; para escolas com 11 a 20 turmas foram selecionadas 2 turmas; para escolas com 21 a 50 turmas foram selecionadas 3 turmas; e para escolas com mais de 50 turmas foram selecionadas 4 turmas para a amostra.
A seleção das turmas para cada escola foi feita com probabilidades iguais (amostragem aleatória simples) e de acordo o estrato de alocação ao qual a escola pertence, como definido anteriormente.
Do total de escolas selecionadas para a amostra, 119 não foram pesquisadas ou não puderam ter suas informações utilizadas por diversos motivos, tais como: escola desativada ou impedida, escola sem turmas elegíveis e perda de informações. Outro fator que impediu o uso dos dados coletados, em alguns casos, foi a introdução de um controle de qualidade pós-coleta, onde as turmas com baixo número de questionários válidos em relação ao total de alunos frequentes não tiveram suas informações aproveitadas. Um aspecto importante a ser destacado na edição 2019 da pesquisa é que a equipe de coleta conseguiu superar as resistências e reverter todas as recusas, não havendo, ao final, nenhuma recusa de escolas na PeNSE 2019.
Crítica e imputação
Em linhas gerais, o tratamento da base de dados teve como objetivo definir quais dos questionários aluno existentes na base seriam considerados válidos para efeito de análise, partindo das informações registradas sobre a concordância em participar da pesquisa, sexo e idade do escolar.Em seguida, identificou-se a existência de 44 turmas que apresentaram baixo aproveitamento de questionários, ou seja, turmas em que a proporção de questionários válidos era menor que 60% do total de alunos frequentes. Para estes casos, foi feita uma verificação individual, considerando-se dois critérios: taxa de presença dos alunos da turma na data de aplicação da pesquisa e taxa de aproveitamento dos questionários dos respondentes em relação ao número de frequentes na turma. Assim, definiu-se pela exclusão de 35 turmas que não atenderam aos critérios metodológicos da pesquisa, quantitativo que corresponde a 0,5% do total.
Outro tratamento geral aplicado a todas as variáveis consistiu na especificação, dos campos sem registro dos questionários, em: (1) “saltos” de fluxo; (2) abandono precoce; e (3) ausência de resposta para o quesito. Cada uma destas situações recebeu uma codificação diferente na base de dados, o que poderá ser visualizado no dicionário de dados da pesquisa.
A base de dados da PeNSE precisou de imputação, em função de uma falha de sistema relacionada às variáveis B03005b e B03010, onde, para ambas, o código 99 (ausência de resposta) estava agregado à última opção de resposta do quesito (9). Para o processo de imputação, foi ajustado um modelo linear generalizado, com função de ligação probito, aos dados da PeNSE 2015, para estimar a probabilidade de um estudante ter ignorado a pergunta com base num conjunto de variáveis preditoras. O modelo foi estimado para cada uma das duas variáveis supracitadas. Os resultados dos modelos ajustados foram aplicados à base da PeNSE 2019, para diferenciar os casos de resposta e não resposta, permitindo efetuar a recodificação nas duas variáveis.
Temas
Temas e subtemas
Grupos populacionais específicos, População, Educação, Saúde, Justiça e segurançaPrincipais variáveis
QUESTIONÁRIO ALUNOPrincipais variáveis investigadas: características básicas da população de estudo; contexto familiar; hábitos alimentares; atividade física e comportamento sedentário; cigarro, álcool e outras drogas; saúde sexual e reprodutiva; segurança e violências; hábitos de higiene pessoal; imagem corporal; saúde mental; uso de serviços de saúde; políticas de saúde na escola.
Principais variáveis derivadas: características gerais (sexo, idade, cor/raça, ano escolar em curso); escolaridade da mãe; posse de bens e serviços (celular, computador, acesso à internet, carro, moto/motocicleta); perspectiva de educação do escolar; coabitação com pai e mãe; conhecimento dos pais ou responsáveis sobre o tempo livre do escolar; absenteísmo escolar sem permissão dos pais ou responsáveis; entendimento dos pais quanto aos problemas e preocupações dos filhos; bullying; consumo de alimentos ultraprocessados no dia anterior; consumo habitual de alimentos marcadores de alimentação saudável e não saudável; perfil de realização das refeições (hábito de tomar café da manhã, almoço ou jantar com pais ou responsáveis, comer fazendo outras atividades); merenda escolar (oferta e consumo); hábito de consumo de alimentos comercializados na cantina e no entorno da escola; tempo de tela sedentário (televisão e computadores/celular/videogame etc); atividade física acumulada; aulas de educação física na escola; cigarro e outros produtos do tabaco (experimentação, consumo atual do escolar e pessoas próximas, hábito de fumar de pais ou responsáveis); bebidas alcoólicas (experimentação, consumo atual do escolar e pessoas próximas, episódios de embriaguez, hábito de consumo de pais ou responsáveis); uso de drogas ilícitas (experimentação, consumo atual do escolar e pessoas próximas); iniciação sexual; uso de camisinha ou preservativo (primeira e última relação sexual, formas de obtenção); uso da pílula do dia seguinte; orientações na escola; gravidez na adolescência; uso de cinto de segurança (banco da frente e de trás); uso de capacete; condução de veículo motorizado; percepção de segurança; envolvimento em brigas com luta física, arma de fogo ou outras armas; agressão física perpetrada por pais ou responsáveis ou outra pessoa; violência sexual (exposição do corpo, relação sexual forçada); lavagem das mãos; escovação dental; dor de dente; visita ao dentista; existência de amigos próximos; sentimento de preocupação, tristeza, desamparo e irritação; sensação de que a vida não vale a pena ser vivida; percepção do estado de saúde; absenteísmo escolar por motivo de saúde; procura por serviço de saúde; motivo de procura; percepção da imagem corporal; atitude em relação ao próprio corpo; indução de vômito ou consumo de produtos para perda de peso; consumo de produtos para ganho de peso; opinião sobre o questionário.
Principais indicadores: escolaridade da mãe; posse de bens e serviços; perspectiva de educação do escolar; coabitação com pai e/ou mãe; contexto familiar (ciência dos pais ou responsáveis sobre o tempo livre dos escolares, refeições com pais ou responsáveis, absenteísmo escolar sem permissão dos pais ou responsáveis, entendimento dos pais quanto aos problemas e preocupações; bullying); consumo alimentar no dia anterior (alimentos ultraprocessados) e habitual (alimentos marcadores de alimentação saudável e não saudável); perfil de realização das refeições; tempo de tela sedentário; atividade física acumulada; cigarro e outros produtos do tabaco; bebidas alcoólicas; uso de drogas ilícitas; iniciação sexual; uso de camisinha ou preservativo; uso da pílula do dia seguinte; orientações na escola; gravidez na adolescência; segurança no trânsito; percepção de segurança; violências; agressão física; violência sexual; hábitos de higiene pessoal; saúde bucal; imagem corporal; saúde mental; percepção do estado de saúde; procura por serviço de saúde; motivo de procura
QUESTIONÁRIO ESCOLA
Principais variáveis investigadas: informações gerais do ambiente escolar; atividade física; alimentação; saneamento básico e higiene; segurança; políticas de saúde.
Principais variáveis derivadas: presença de biblioteca; laboratório de informática; recursos multimídia; computadores e/ou tablets; Conselhos Escolares; instalações e práticas de atividade física; instalações e oferta de merenda escolar; comercialização de alimentos na cantina e no entorno da escola (itens ofertados); propaganda de alimentos industrializados; horta (existência, ações de educação alimentar e nutricional e utilização de alimentos na merenda escolar); infraestrutura de saneamento; Programa Saúde na Escola (PSE); ações de saúde na escola; registros de saúde dos escolares.
Principais indicadores: presença de biblioteca; laboratório de informática; recursos multimídia; computadores e/ou tablet; conselhos escolares; merenda escolar; alimentos comercializados dentro e no entorno da escola; aulas de educação física na escola; políticas de saúde na escola (Programa Saúde na Escola); ações na escola; registros de Saúde
Palavras-chave
Grupos populacionais específicos População Educação Saúde Justiça e segurançaUnidades de informação
Unidade de investigação
Pessoa, EstabelecimentoUnidade de análise
PessoaUnidade informante
Estabelecimento, Pessoa.Períodos de referência
Data de início da coleta
09/04/2019Data do fim da coleta
30/09/2019Disseminação
Formas de disseminação
Publicação impressa, Publicação Digital (online), Microdados no Portal do IBGE, Banco de Dados Agregados - SIDRA, Banco Multidimensional de Estatísticas - BMENível de desagregação geográfica
Município da CapitalNível de divulgação
Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Municípios da CapitaisInstrumentos de coleta
Histórico
A primeira edição aconteceu em 2009 e utilizou o Personal Digital Assistent - PDA, onde foi inserido o questionário eletrônico autoaplicável para ser respondido diretamente pelo escolar sem interferência do entrevistador. Tal método resguarda a privacidade do informante e o sigilo das informações. A PeNSE incorporou ainda à sua metodologia, a realização de reuniões e discussões conjuntas entre representantes e gestores da Saúde e da Educação em diferentes esferas administrativas e de governo visando à sensibilização desses atores para a coleta de dados. Neste ano foram coletados dados de 63.411 escolares frequentando o 9o ano (antiga 8a série) do ensino fundamental em 1.453 escolas públicas e privadas nos 26 Municípios das Capitais e no Distrito Federal.
Na edição de 2012, mantendo a população de estudo (escolares frequentando o 9o ano do ensino fundamental) e metodologia, a PeNSE entrevistou 109.104 estudantes em 2 842 escolas públicas e privadas e ampliou a abrangência geográfica, que passou a contemplar dados para o conjunto do País e as Grandes Regiões, além dos Municípios das Capitais e do Distrito Federal.
Em 2015, a inovação referiu-se à disponibilização de resultados, oriundos de dois planos amostrais distintos, representativos de escolares frequentando o 9o ano do ensino fundamental - mantendo, assim, a comparabilidade com edições anteriores - e de escolares de 13 a 17 anos de idade comparáveis com os indicadores do Global School-based Student Health Survey - GSHS, desenvolvido pela OMS. Adicionalmente, a amostra de estudantes frequentando o 9o ano do ensino fundamental foi objeto de ampliação da abrangência geográfica, permitindo a desagregação de dados, além dos já disponíveis em edições anteriores, por Unidades da Federação. Deste modo, foram coletados dados de 102.301 escolares do 9o ano do ensino fundamental, oriundos de 3.160 escolas, e de 10.926 escolares de 13 a 17 anos de idade, de 380 escolas. Ressalta-se que a amostra dos escolares de 13 a 17 anos foi representativa para Grandes Regiões e Brasil.
Em 2019, a PeNSE completou uma década de monitoramento de fatores de risco e proteção à saúde dos escolares brasileiros. Trouxe como novidades a ampliação da abrangência da amostra dos escolares de 13 a 17 anos de idade, onde foram entrevistados estudantes do 7o ano do ensino fundamental ao 3o ano do ensino médio, representativa para Municípios das Capitais, Unidades da Federação, Grandes Regiões e Brasil. Além disso, permitiu comparabilidade com as edições anteriores, em diversos quesitos, para os escolares do 9o ano do ensino fundamental. Outrossim, a coleta dos dados passou a ser feita utilizando o Dispositivo Móvel de Coleta (DMC), um smartphone configurado especificamente para realização das pesquisas do IBGE.
Saiba mais
https://metadados.ibge.gov.br/consulta/estatisticos/operacoes-estatisticas/AA
Estatísticas Experimentais
Publicações - 2009-2019 Análise de indicadores comparáveis dos escolares do 9º ano do ensino fundamental
O que é
Investiga informações que permitem conhecer e dimensionar os fatores de risco e proteção à saúde dos adolescentes. A pesquisa é realizada por amostragem, utilizando como referência para seleção o cadastro das escolas públicas e privadas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP.
A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PeNSE teve início em 2009, fruto de parceria com o Ministério da Saúde e apoio do Ministério da Educação. Na primeira edição, os escolares do 9o ano do ensino fundamental (antiga 8a série) das escolas públicas e privadas dos Municípios das Capitais constituíram sua população-alvo. A escolha do 9o ano do ensino fundamental, cabe destacar, teve como justificativa o mínimo da escolarização necessária para responder questionário autoaplicável e também a proximidade da idade de referência preconizada pela Organização Mundial da Saúde - OMS (World Health Organization - WHO), que é de 13 a 15 anos. Em 2012, embora mantida sua população-alvo, a PeNSE passou a abarcar dados para o conjunto do País e as Grandes Regiões, e a investigar, também, algumas características do ambiente escolar e do entorno. Na edição de 2015, importantes inovações foram introduzidas na pesquisa, dentre as quais se destaca a disponibilização de informações oriundas de dois planos amostrais distintos: escolares frequentando o 9o ano do ensino fundamental e escolares de 13 a 17 anos de idade frequentando as etapas do 6o ao 9o ano do ensino fundamental (antigas 5a a 8a séries) e da 1a a 3a série do ensino médio. A primeira amostra, tradicional da PeNSE, não só permite a comparação temporal entre os Municípios das Capitais nas três edições da pesquisa, como também possibilita a desagregação das informações por Unidades da Federação, oferecendo, assim, dados de saúde mais próximos da realidade local desses estudantes. A segunda amostra, por sua vez, proporciona melhor identificação e acompanhamento de fatores relacionados ao desenvolvimento físico-biológico e ao tempo de exposição às condições de risco para o grupo etário considerado, e viabiliza maior comparabilidade com indicadores internacionais, em especial aqueles provenientes da OMS.
A pesquisa fornece informações sobre as características básicas da população de estudo, incluindo aspectos socioeconômicos, como escolaridade dos pais, inserção no mercado de trabalho e posse de bens e serviços; contextos social e familiar; fatores de risco comportamentais relacionados a hábitos alimentares, sedentarismo, tabagismo, consumo de álcool e outras drogas; saúde sexual e reprodutiva; exposição a acidentes e violências; hábitos de higiene; saúde bucal; saúde mental; e percepção da imagem corporal, entre outros tópicos. Características do ambiente escolar e do entorno são também contempladas, incluindo informações relacionadas à infraestrutura disponível para alimentação e atividade física; acessibilidade; saneamento básico; existência de regras e normas de conduta adotadas pelas escolas; políticas de assistência à saúde; e nível de segurança do entorno, entre outros aspectos.
A periodicidade da pesquisa é eventual. Sua abrangência geográfica é nacional: na edição de 2015, realizada com dois planos amostrais distintos, os resultados da amostra 1 estão disponíveis para Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios das Capitais; e para a amostra 2, Brasil e Grandes Regiões.
Séries históricas
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