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Estatísticas de Empreendedorismo

Sobre - 2015

Com o lançamento desta publicação, o IBGE traz a público seu mais recente estudo sobre o tema empreendedorismo, realizado, como nas edições pregressas, com a colaboração técnica do Instituto Empreender Endeavor Brasil. As estatísticas são provenientes do Cadastro Central de Empresas - CEMPRE e das pesquisas econômicas anuais nas áreas de Indústria, Construção, Comércio e Serviços, também do IBGE, e contemplam informações sobre o segmento empresarial formalmente constituído da economia brasileira.

A publicação traz considerações sobre os procedimentos metodológicos adotados na elaboração do estudo, os aprimoramentos introduzidos, os referenciais teóricos e conceituais, cujas definições são integradas às recomendações da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico - OCDE (Organisation for Economic Cooperation and Development - OECD), além de notas sobre as bases de dados utilizadas. A análise dos resultados tem como objeto central as empresas de alto crescimento – aquelas com crescimento médio do pessoal ocupado assalariado de pelo menos 20% ao ano por um período de três anos consecutivos e com 10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas no ano inicial de observação – e discorre sobre a performance destas no triênio de 2013 a 2015. Os comentários contextualizam o cenário econômico internacional e seus reflexos na economia brasileira no período considerado, traçam um panorama geral das empresas ativas no Brasil e detalham, em particular, aquelas de alto crescimento, com informações sobre número, porte, idade média, setores de atividade econômica, postos de trabalho assalariado, sexo e nível de escolaridade do pessoal ocupado, salários e outras remunerações, valor adicionado bruto, produtividade do trabalho, entre outras características. Seus resultados são pautados na Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0.

Para além do recorte tradicional das abordagens anteriores, o estudo ora apresentado focaliza, em especial, as empresas resilientes em 2015, cujo universo é formado pelas empresas de alto crescimento de 2014 que continuaram crescendo 20% ou mais no ano seguinte. Traçar esse perfil, cabe destacar, permite conhecer quais segmentos empresariais continuaram crescendo e gerando novos postos de trabalho em um cenário desfavorável ao desempenho econômico no Brasil.

Ao final da publicação, um glossário com os termos e conceitos considerados relevantes contribui para a compreensão dos resultados.

O conjunto dessas informações, também disponibilizado no portal do IBGE na Internet, concorre para o debate sobre a dimensão e a importância do empreendedorismo no País, assunto que tem relevância cada vez mais acentuada na economia, tanto em nível nacional quanto global.

Publicações complementares: 

Tabelas - 2015

Tabelas

Tabela 1.1 – Variáveis selecionadas das empresas de alto crescimento, segundo classificação de atividades para os anos de 2014 e 2015 - Brasil - xls | ods

Tabela 1.2 – Média de idade das empresas do total das empresas, das empresas de alto crescimento e gazelas, segundo atividades da CNAE 2.0 para o ano de 2014 e 2015 - Brasil - xls | ods

Tabela 1.3 – Ganho de pessoal ocupado assalariado entre 2012 e 2015, do total das empresas, empresas de alto crescimento e gazelas segundo as seções e divisões da classificação de atividades CNAE 2.0 - 2015 - Brasil - xls | ods

Tabela 1.4 – Salários, retiradas e outras remunerações do total de empresas, empresas de alto crescimento e gazelas, segundo as seções e divisões atividades CNAE 2.0 - 2015 – Brasil - xls | ods

 

Tabela 2.1 – Receita total, bruta, operacional líquida, valor adicionado e outras receitas das empresas de alto crescimento - 2014 e 2015 - Brasil - xls | ods

Tabela 2.2 – Receita total, bruta, operacional líquida, valor adicionado e outras receitas do total de empresas e de alto crescimento - 2015 - Brasil - xls | ods

Tabela 2.3 – Gastos de pessoal no total das empresas e nas empresas de alto crescimento - 2015 - Brasil - xls | ods

Tabela 2.4 – Custos e despesas das empresas de alto crescimento - 2015 - Brasil - xls | ods

Tabela 2.5 – Pessoal ocupado em 31.12, assalariado, não assalariado e número médio no ano das empresas de alto crescimento - 2015 - Brasil - xls | ods

Tabela 2.6 – Salários pagos por pessoal ocupado assalariado e produtividade das empresas de alto crescimento - 2015 - Brasil - xls | ods

Conceitos e métodos - 2015

As informações a seguir descrevem os metadados estatísticos, que são o conjunto de conceitos, métodos e aspectos relacionados às estatísticas, e são informações necessárias para compreender as características e a qualidade das estatísticas e interpretá-las corretamente.

Informações Gerais

Objetivo
Produzir indicadores referentes às empresas e ao emprego, a partir da base de informações disseminadas pelo IBGE, com o objetivo de subsidiar a análise da performance empreendedora no Brasil. A partir do ano de referência 2016, essas informações passaram a ser divulgadas no estudo conjunto "Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo".
Tipo de operação estatística
Estudo sobre empreendedorismo
Tipo de dados
Outro tipo de dados
Periodicidade de divulgação
Anual
População-alvo
Foram consideradas as entidades empresariais (código de natureza jurídica iniciado por 2) formalmente constituídas, ou seja, com registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ da Receita Federal do Ministério da Fazenda. No universo das empresas empreendedoras, optou-se pela utilização das empresas de alto crescimento - aquelas com aumento médio de pessoal ocupado assalariado de pelo menos 20% ao ano, por um período de três anos, e com 10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas no ano inicial de observação. Em 2010, o foco foram as empresas de alto crescimento orgânico, ou seja, empresa cujo aumento de pessoal ocupado foi feito através de contratações, e não por fusões ou incorporações. As empresas e as respectivas unidades locais foram classificadas de acordo com a principal atividade econômica desenvolvida, com base na Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0. Para resultados obtidos do CEMPRE, o estudo abrange todas as seções da CNAE. Quando se tratar de variáveis advindas das pesquisas econômicas (valor adicionado bruto, produtividade e receita), o âmbito se restringe ao das pesquisas: - Pesquisa Anual de Serviços: atividade principal compreendida nas divisões 37, 39, 50, 52, 53, 55, 56, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 66, 68, 71, 73, 74, 77, 78, 79, 80, 82, 90, 92, 93, 95 e 96, nos grupos 01.6, 02.3, 38.1, 38.2, 38.3, 45.2, 49.1, 49.2, 49.3, 49.4, 49.5, 51.1, 51.2, 69.2, 70.2, 81.2, 81.3, 85.5, 85.9, e nas classes 45.43, 69.11 e 81.11 da CNAE 2.0; - Pesquisa Industrial Anual: atividade principal compreendida nas seções B e C da CNAE 2.0; - Pesquisa Anual da Indústria da Construção: atividade principal compreendida na seção F da CNAE 2.0; - Pesquisa Anual de Comércio: atividade principal compreendida na seção G, à exceção do grupo 452 e da classe 4543-9.

Metodologia

Foram utilizadas informações provenientes do Cadastro Central de Empresas - CEMPRE e das pesquisas econômicas estruturais do IBGE nas áreas de Indústria, Construção Civil, Comércio e Serviços.
O CEMPRE engloba registros de pessoas jurídicas inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, da Secretaria da Receita Federal, independentemente da atividade exercida ou da natureza jurídica.

Uma vez delimitado o conjunto de empresas de alto crescimento pelo CEMPRE, foi explorada a estrutura econômica dessas empresas nas pesquisas estruturais do IBGE (Pesquisa Industrial Anual - PIA; Pesquisa Anual da Indústria da Construção - PAIC; Pesquisa Anual de Comércio - PAC; e Pesquisa Anual de Serviços - PAS).
As amostras das quatro pesquisas citadas foram selecionadas do respectivo Cadastro Básico de Seleção - CBS obtido a partir do CEMPRE, com empresas em situação ativa no ano de referência.

Há limitação de âmbito quando se passa das variáveis do CEMPRE para as pesquisas econômicas. Toda a análise setorial feita para o porte, salário e número de empresas no CEMPRE se restringe quando se tratam de valor adicionado bruto e receita operacional líquida.Outra característica é referente à diferença entre as bases de dados do cadastro de empresas e das pesquisas econômicas. O CEMPRE representa o universo de empresas do país em um determinado ano. Portanto, os números absolutos dão conta de toda a economia brasileira para o ano-base em questão. Por outro lado, as pesquisas econômicas seguem modelos amostrais, o que significa que, uma vez identificadas as empresas de alto crescimento e gazelas nas pesquisas econômicas, cria-se um subconjunto que, na pesquisa, não contém todas as empresas daquele setor.

A partir deste subconjunto, as estimativas para as empresas de alto crescimento do setor foram produzidas utilizando procedimento de pós-estratificação levando em conta o novo domínio, o universo de EAC proveniente do CEMPRE. Posteriormente, foram utilizados dois estimadores para a calibração dos pesos originais, dependendo do setor: estimador de total para subpopulações ou estimador de regressão. No caso do estimador de regressão, ajustaram-se os totais obtidos com o estimador de subpopulação aos totais populacionais de número de empresas, pessoal ocupado e salário dos novos domínios, disponíveis no cadastro básico de seleção.
Para o caso da definição do conjunto de empresas de alto crescimento orgânico foi adotado um procedimento de crítica e validação dos dados baseado na identificação das EAC que passaram por alguma mudança estrutural no triênio de análise. Mudanças estruturais referem-se aos movimentos de cisão, fusão e incorporação. Estas mudanças na identidade legal das empresas alteram o número de empresas na população sem, necessariamente, modificar a capacidade produtiva existente. No entanto, do ponto de vista de cada empresa individual, tais movimentos são importantes para o entendimento da capacidade de criação de empregos.Por conta disso, a definição de alto crescimento orgânico exclui empresas que passaram por mudanças estruturais.

Por fim, na exploração dos resultados regionais e por Unidades da Federação, por conta do caráter da definição de empresa de alto crescimento, optou-se por encontrar as Unidades Locais vinculadas às EAC, e, a partir deste conjunto, calcular os quantitativos por cada estado e Grande Região. Isso se dá pois não há um conceito sobre Unidades Locais de alto crescimento, o que significa que toda análise deve ser observada com foco central na empresa. Para a edição de 2010, optou-se por encontrar as unidades locais vinculadas às EAC orgânico.

Principais Variáveis:
As principais variáveis abordadas por esta pesquisa são referentes ao perfil econômico-contábil das empresas de alto crescimento, tal como sua idade, porte, setores de atividade, geração de novos postos de trabalho, pessoal ocupado, proporção de ocupação segundo sexo e escolaridade, salário médio, valor adicionado, produtividade do pessoal, receita operacional líquida, crescimento contínuo, entre outras.


Técnica de coleta:
Transcrição de pesquisas estruturais econômicas, Não se aplica

Temas

Temas e subtemas
Estatísticas multidomínio, Empreendedorismo
Principais variáveis
As principais variáveis são referentes ao perfil econômico-contábil das empresas de alto crescimento, tal como sua idade, porte, setores de atividade, geração de novos postos de trabalho, pessoal ocupado, proporção de ocupação segundo sexo e escolaridade, salário médio, valor adicionado, produtividade do pessoal, receita operacional líquida, crescimento contínuo, entre outras.

Unidades de informação

Unidade de investigação
Empresa, Unidade local
Unidade de análise
Empresa, Unidade local
Unidade informante
Empresa, Unidade local.

Períodos de referência

Triênio - 01/01/2013 a 31/12/2015

Disseminação

Formas de disseminação
Publicação Digital (online), Publicação impressa com CD-ROM
Nível de divulgação
Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação.

Histórico

Foi realizada, em 2011, a primeira edição da publicação Estatísticas de Empreendedorismo, em parceria com o Instituto Empreender Endeavor Brasil. O estudo teve como objetivo investigar as empresas que se caracterizam como de alto crescimento - EAC, segundo o critério da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE, utilizando, para tanto, dados das divisões de Indústria, Comércio, Serviços e Construção do IBGE e do Cadastro Central de Empresas - CEMPRE, e contemplam informações sobre o segmento empresarial formalmente constituído da economia brasileira em 2008.
Em 2012, foi lançada a segunda edição do relatório, com o objetivo de aprofundar a análise da dinâmica empreendedora no Brasil no período de 2008 a 2010, expandindo os temas abordados na primeira edição. Foram explorados os conceitos EAC orgânico, EAC total contínuo, gazelas 5 e 8, pessoal ocupado por sexo e nível de escolaridade. A partir do ano de referência 2016, as informações dessa publicação passaram a ser divulgadas em conjunto com a Demografia das Empresas na publicação intitulada "Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo".

Saiba mais

https://metadados.ibge.gov.br/consulta/estatisticos/operacoes-estatisticas/YZ

O que é

Discorre sobre o perfil socioeconômico das empresas de alto crescimento e das empresas gazelas, em razão de sua importância na geração de postos de trabalho assalariados no triênio. As definições de empresas de alto crescimento e empresas gazelas adotadas pelo IBGE, cabe destacar, estão de acordo com os documentos EUROSTAT-OECD manual on business demography statistics e Measuring entrepreneurship: a collection of indicators, publicados em 2007 e 2009, respectivamente: empresas de alto crescimento apresentam aumento médio do pessoal ocupado assalariado de pelo menos 20% ao ano por um período de três anos e têm 10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas no ano inicial de observação; empresas gazelas constituem um subgrupo das empresas de alto crescimento e abrangem aquelas com idade até 5 anos, no ano de referência.

O estudo Estatísticas de Empreendedorismo teve início em 2008, a partir das informações do Cadastro Central de Empresas - CEMPRE e das pesquisas estruturais por empresas nas áreas de Indústria, Construção Civil, Comércio e Serviços, realizados pelo Instituto, de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 2.0. Até sua sétima edição, em 2015, foi realizado com a cooperação técnica do Instituto Empreender Endeavor Brasil, instituição global sem fins lucrativos de fomento ao empreendedorismo, com resultados divulgados em publicação específica. A partir do ano de referência de 2016, em razão da similaridade das bases de dados utilizadas pelo estudo Demografia das Empresas, do âmbito das entidades empresariais, associados, ainda, à necessidade de otimização dos recursos da Instituição com vistas ao desenvolvimento de outras análises temáticas, optou-se por reunir ambos os estudos na publicação Demografia das empresas e estatísticas de empreendedorismo.

O estudo Estatísticas de Empreendedorismo fornece, particularmente para as empresas de alto crescimento, informações sobre número, porte, idade média, setores de atividade econômica, postos de trabalho assalariado, sexo e nível de escolaridade do pessoal ocupado assalariado, salários e outras remunerações, valor adicionado bruto, produtividade do trabalho, entre outras características. 

A periodicidade do estudo é anual e sua abrangência geográfica é nacional, com resultados divulgados para Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação.

Downloads

Informações técnicas

Considerações metodológicas sobre as Estatísticas de Empreendedorismo, até o ano de referência de 2015, podem ser obtidas no capítulo Notas técnicas de suas publicações de resultados. A partir de 2016, essas informações estão apresentadas no mesmo capítulo, na publicação Demografia das empresas e estatísticas de empreendedorismo

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