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AMS - Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária

Sobre - 2009

A Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária - AMS investiga todos os estabelecimentos que prestam assistência à saúde individual ou coletiva no País, públicos ou privados, com ou sem fins lucrativos, em regime ambulatorial ou de internação, incluindo aqueles que realizam exclusivamente serviços de apoio à diagnose e terapia e controle regular de zoonoses, com o objetivo básico de revelar o perfil da capacidade instalada e da oferta de serviços de saúde no Brasil.

Com esta publicação, o IBGE traz a público os resultados obtidos pela AMS em 2009, abrangendo aspectos como número de estabelecimentos existentes, por esfera administrativa, condição de funcionamento, categoria e tipo de atendimento; serviços oferecidos por modalidade de agente financiador (SUS, particular e convênio); pessoal ocupado; leitos existentes e volume de internações nos estabelecimentos com internação; além de informações sobre os equipamentos médico-hospitalares em condições de uso nos estabelecimentos investigados, segundo Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios das Capitais. Para algumas variáveis, são apresentadas séries retrospectivas que possibilitam conhecer a evolução dessas estatísticas ao longo do período de 1976 – início dos primeiros resultados da pesquisa sob a responsabilidade do IBGE – até 2009, em sua mais recente edição.

A publicação apresenta ainda notas técnicas sobre a pesquisa, análise que destaca as principais diferenças interregionais observadas na distribuição dos indicadores selecionados, ilustrada com tabelas, gráficos e mapas, e um glossário com os conceitos considerados relevantes para a compreensão dos resultados. Essas informações também estão disponíveis no CD-ROM que a acompanha e no portal do IBGE, onde podem ser encontrados, complementarmente, os microdados da pesquisa para facilitar a exploração de sua base segundo perspectivas diversas.

A realização da Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária tem o apoio do Minis­tério da Saúde. Seus resultados contribuem para a identificação das demandas regionais de investimentos públicos no setor e, em conjunto com outros indicadores, subsidiam a implementação de programas mais diversificados de modo a suprir as carências específicas identificadas em prol de um acesso mais abrangente da população aos serviços de saúde no País.

Tabelas - 2009

Tabelas Completas (em formato zip)

Brasil

Tabela 1 - Estabelecimentos de saúde, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 1976/2009

Tabela 2 - Estabelecimentos de saúde, por tipo de atendimento e esfera administrativa, da entidade mantenedora do estabelecimento -Brasil - 1976/2009

Tabela 3 - Leitos para internação em estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa - Brasil - 1976/2009

Tabela 4 - Estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa e condição de funcionamento, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípios das capitais - 2009

Tabela 5 - Estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípios das capitais - 2009

Tabela 6 - Estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa e tipo de atendimento, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípios das capitais - 2009

Tabela 7 - Estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, categoria e tipo de atendimento, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípiosdas capitais - 2009

Tabela 8 - Estabelecimentos de saúde, por financiador de serviços, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípios das capitais - 2009

Tabela 9 - Estabelecimentos de saúde, únicos, com terceirização e terceirizados, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípios das capitais - 2009

Tabela 10 - Pessoal de nível superior ocupado em estabelecimentos de saúde, por jornada de trabalho e vínculo com o estabelecimento, segundo a ocupação - Brasil - 2009

Tabela 11 - Pessoal de nível superior ocupado em estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, ocupação e jornada de trabalho, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípios das capitais - 2009

Tabela 12 - Pessoal de nível técnico/auxiliar ocupado em estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa e escolaridade, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípios das capitais - 2009

Tabela 13 - Leitos para internação em estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípios das capitais - 2009

Tabela 14 - Leitos para internação, disponíveis ao SUS, em estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípios das capitais - 2009

Tabela 15 - Internações em estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípios das capitais - 2008

Tabela 16 - Equipamentos de diagnóstico através de imagem existentes em estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regiões e o tipo de equipamento- 2009

Tabela 17 - Equipamentos de infraestrutura existentes em estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regiões e o tipo de equipamento - 2009

Tabela 18 - Equipamentos por métodos óticos existentes em estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regiões e o tipo de equipamento - 2009

Tabela 19 - Equipamentos por métodos gráficos existentes em estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regiões e o tipo de equipamento - 2009

Tabela 20 - Equipamentos para terapia por radiação existentes em estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regiões e o tipo de equipamento - 2009

Tabela 21 - Equipamentos para manutenção da vida existentes em estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regiões e o tipo de equipamento - 2009

Tabela 22 - Outros equipamentos existentes em estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regiões e o tipo de equipamento - 2009

Tabela 23 - Equipamentos existentes em estabelecimentos de saúde, por tipo de equipamento, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípios das capitais - 2009

Tabela 24 - Equipamentos disponíveis ao SUS, existentes em estabelecimentos de saúde, por tipo de equipamento, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípios das capitais - 2009

Tabela 25 - Estabelecimentos de saúde com atendimento ambulatorial, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípios das capitais - 2009

Tabela 26 - Estabelecimentos de saúde com atendimento de emergência, por especialidades, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípios das capitais - 2009

Tabela 27 - Estabelecimentos de saúde que prestam serviço ao SUS, por tipo de atendimento, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e os municípios das capitais - 2009

Tabela 28 - Estabelecimentos de saúde que oferecem atendimento ambulatorial/hospitalar, por esfera administrativa, segundo os tipos de especialidades oferecidas - Brasil - 2009

Tabela 29 - Estabelecimentos de saúde que oferecem serviços de apoio à diagnose e terapia, por esfera administrativa, segundo os tipos de serviços oferecidos e o número de equipamentos selecionados - Brasil - 2009

Tabela 30 - Estabelecimentos de saúde com internação, por esfera administrativa, segundo os tipos de serviços oferecidos e o número de equipamentos selecionados - Brasil - 2009

Tabela 31 - Estabelecimentos de saúde sem internação, por esfera administrativa, segundo os tipos de serviços oferecidos e o número de equipamentos selecionados - Brasil - 2009

 

Unidades da Federação

 

Municípios

Tabela 5 - Estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios - Brasil - 2009

Tabela 6 - Estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa e tipo de atendimento, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios- Brasil - 2009

Tabela 7 - Estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, categoria e tipo de atendimento, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios - Brasil - 2009

Tabela 8 - Estabelecimentos de saúde, por financiador de serviços, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios - Brasil - 2009

Tabela 9 - Estabelecimentos de saúde, únicos, com terceirização e terceirizados, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios - Brasil - 2009

Tabela 13 - Leitos para internação em estabelecimentos de saúde, por esfera administrativa, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios - Brasil - 2009

Tabela 23 - Equipamentos existentes em estabelecimentos de saúde, por tipo de equipamento, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios - Brasil - 2009

Tabela 25 - Estabelecimentos de saúde com atendimento ambulatorial, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios - Brasil - 2009

Tabela 26 - Estabelecimentos de saúde com atendimento de emergência, por especialidades, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios - Brasil - 2009

Tabela 27 - Estabelecimentos de saúde que prestam serviço ao SUS, por tipo de atendimento, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios - Brasil - 2009

Conceitos e métodos - 2009

As informações a seguir descrevem os metadados estatísticos, que são o conjunto de conceitos, métodos e aspectos relacionados às estatísticas, e são informações necessárias para compreender as características e a qualidade das estatísticas e interpretá-las corretamente.

Informações Gerais

Objetivo
O objetivo da AMS é conhecer e dimensionar a infraestrutura dos serviços de assistência médico-sanitária e, fornecer subsídios para o planejamento das ações de saúde, por meio das características e da distribuição espacial dos estabelecimentos de saúde. Outro importante objetivo é subsidiar o planejamento de demandas regionais voltadas ao investimento público no setor, notadamente em relação à organização municipalizada da gestão dos recursos.
Tipo de operação estatística
Pesquisa de estabelecimentos de saúde
Tipo de dados
Dados de Censo
Periodicidade de divulgação
Eventual
População-alvo
A Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária abrange todos os estabelecimentos de saúde existentes no País que prestam assistência à saúde individual ou coletiva, com um mínimo de técnica apropriada, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, para atendimento rotineiro à população, quer sejam eles públicos ou privados, com ou sem fins lucrativos, em regime ambulatorial ou de internação, incluindo os estabelecimentos que realizam exclusivamente serviços de apoio à diagnose e terapia e controle regular de zoonoses, tais como: Postos de Saúde; Centros de Saúde; Clínicas ou Postos de Assistência Médica; Prontos-socorros; Unidades Mistas; Hospitais (inclusive os de corporações militares); Unidades de Complementação Diagnóstica e/ou Terapêutica; Clínicas Odontológicas; Clínicas Radiológicas; Clínicas de Reabilitação; e Laboratório de Análises Clínicas.

Metodologia

A Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária é uma pesquisa censitária, realizada através de entrevista, que abrange todos os estabelecimentos de saúde existentes no País que prestam assistência à saúde individual ou coletiva, com um mínimo de técnica apropriada, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde. São estabelecimentos de atendimento rotineiro à população, públicos ou privados, com ou sem fins lucrativos, em regime ambulatorial ou de internação, incluindo os estabelecimentos que realizam serviços de apoio à diagnose e terapia, além dos de controle regular de zoonoses.
As informações dos estabelecimentos são coletadas em três modelos de questionários: Ambulatorial / Hospitalar, Serviços de Apoio à Diagnose e Terapia ou Simplificado, de acordo com o tipo de complexidade dos serviços oferecidos.
A entrada de dados é descentralizada e apurada sob a responsabilidade de cada uma das vinte e sete unidades estaduais do IBGE.
Os sistemas informatizados de entrada e crítica dos dados utilizados, são aplicativos desenvolvidos em DELPHI e o gerenciador de banco de dados ORACLE.
Os resultados são compilados e divulgados até o nível de município sob a forma de tabelas, gráficos. Apresentam uma análise detalhada dos resultados e alguns indicadores de cobertura de serviços, leitos, equipamentos e recursos humanos e a série histórica da pesquisa.
A AMS utiliza como referência os parâmetros internacionais para a cobertura de leitos e internações por habitantes. Os resultados podem ser comparáveis com os dados do Sistema de Informação Ambulatorial (SIS/SUS) e o Sistema de Internação Hospitalar (AIH/SIS), do DATASUS/MS e com o Cadastro de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde.
Um dos aspectos que contribui para a qualidade dos dados produzidos pela pesquisa é a utilização das bases de comparação com pesquisas similares de outros países, dado que o IBGE participa do esforço empreendido pela ONU em melhorar o grau de comparação das informações oficiais produzidas pelos países membros.
A edição de 2009 da AMS incluiu um questionário sobre dados financeiros aplicado a uma amostra probabilística de estabelecimentos privados de saúde.
Técnica de coleta:
CASI - Questionário eletrônico autopreenchido, PAPI - Entrevista pessoal com questionário em papel

Temas

Temas e subtemas
Saúde
Principais variáveis
- caracterização do estabelecimento.
- identificação mantenedora.
- prestação de serviço a planos de saúde
- instalação física.
- utilização da capacidade instalada.
- produção de serviços por espécie de atendimento.
- nascidos vivos e óbitos hospitalares.
- número de leitos.
- contratos e convênios.
- terceirização de serviços.
- recursos humanos.
- equipamentos.
- serviço de diagnose e terapia.

Unidades de informação

Unidade de investigação
Estabelecimento
Unidade de análise
Estabelecimento.

Períodos de referência

Ano - 01/01/2009 a 31/12/2009

Disseminação

Formas de disseminação
Publicação Digital (online), Publicação impressa com CD-ROM, CD-ROM com microdados
Nível de desagregação geográfica
Município
Nível de divulgação
Dados divulgados para Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Regiões Metropolitanas e Municípios.

Instrumentos de coleta

Histórico

As estatísticas relativas à saúde começaram a ser realizadas em todo o Território Nacional com periodicidade anual, a partir de 1931, pelo antigo Serviço de Estatística da Educação e Saúde, que fazia parte do Sistema Estatístico Nacional.
Em 1947, a coleta passou a ser atribuição das Inspetorias Regionais de Estatísticas Municipais e a apuração dos Departamentos Estaduais de Estatística. Em outubro deste mesmo ano, novos questionários foram elaborados para a inclusão dos inquéritos relativos à assistência a enfermos nas Campanhas Estatísticas.
Em 1948, a Secretaria Geral do IBGE passou a desempenhar a função de órgão coordenador das fases de elaboração da estatística até o âmbito regional e de coletor geral dos resultados da estatística, em âmbito nacional. O Serviço de Estatística da Educação e Saúde somente sistematizava os resultados finais. Nesse período, os questionários sofreram profundas alterações e passaram a ser denominados Assistência Hospitalar, Para-Hospitalar e Serviços Oficiais de Saúde Pública. Os questionários Assistência Hospitalar e Para-Hospitalar destinavam-se apenas aos estabelecimentos oficiais e particulares (com exceção dos consultórios e clínicas privadas), civis e militares, como os hospitais, sanatórios, casas de saúde, dispensários e maternidades. O questionário Serviços Oficiais de Saúde Pública destinava-se aos Centros de Saúde, Postos de Higiene, Postos de Saúde e Postos de Profilaxia, entre outros.
Até 1974, os instrumentos de coleta não sofreram modificações significativas, ainda que as áreas de Saúde e Educação tivessem sido separadas em dois Ministérios.
Em 1975, o IBGE assumiu a responsabilidade pelo planejamento, coleta, apuração, sistematização e divulgação dos resultados da Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária - AMS. O primeiro volume divulgado pela instituição referiu-se às estatísticas de 1976.
Entre 1976 e 1984, poucas modificações foram feitas nos questionários, com o objetivo de aprimorar os temas investigados.
Em 1985, apesar de uma profunda reformulação na pesquisa, a periodicidade anual e algumas variáveis que vinham sendo levantadas foram mantidas com vistas à preservação da série histórica.
Em 1986 e 1987, a pesquisa AMS manteve-se inalterada.
Em 1988, os questionários Dados Gerais e Folha de Atualização Cadastral foram unificados em um único questionário, que permitiu a atualização dos dados cadastrais e o levantamento de importantes variáveis para a construção de indicadores de saúde, tais como: número de consultas médicas e odontológicas, atendimentos elementares, movimento geral dos estabelecimentos com internação, número de nascidos vivos e com baixo peso ao nascer nos estabelecimentos de saúde.
Nos anos de 1989 e 1990, as pesquisas mantiveram-se sem alterações.
Em 1991, houve uma interrupção na pesquisa AMS.
Em 1992, a pesquisa foi reformulada para adequar-se aos dados do modelo proposto pelo Sistema Único de Cadastramento de Estabelecimentos de Saúde. Novas variáveis, como internações por aborto e suas complicações, número de partos naturais e cesáreos e recursos humanos nos estabelecimentos de saúde, foram pesquisadas.
Entre os anos de 1993 e 1998, a pesquisa AMS foi novamente interrompida.
Em 1999, a pesquisa foi a campo sem uma classificação prévia dos tipos de estabelecimentos de saúde, como: posto de saúde, centro de saúde, unidade mista, clínica, etc. Este procedimento técnico teve como objetivo levantar as características das instalações, equipamentos, procedimentos, serviços prestados e outras informações que pudessem descrever e classificar os estabelecimentos de saúde de acordo com o nível de complexidade expresso nos dados levantados. Desse modo, permite-se uma classificação das unidades de saúde do País, levando-se em conta uma realidade atualizada de sua capacidade instalada em saúde. Esta pesquisa contemplou também um maior elenco de temáticas e variáveis na área de assistência médico-sanitária.
Em 2002, foram incluídos na pesquisa os estabelecimentos de saúde classificados quanto às terceirizações existentes, o Questionário Simplificado para os estabelecimentos com menor complexidade e os Laboratórios de Análises Clínicas, que fizessem apenas análises de bioquímica e/ou bacteriologia. Os bens e serviços, como equipamentos, leitos e serviços de alta complexidade, antes só pesquisados quanto à existência ou não dos mesmos nos estabelecimentos, foram investigados quanto à sua disponibilidade ao Sistema Único de Saúde - SUS. A partir deste ano a pesquisa foi coletada também por questionário eletrônico disponibilizado aos informantes por meio de disquetes.
Em 2005, com o objetivo de melhor identificar a oferta de serviços, foram desmembrados do bloco Internação as unidades cirúrgicas, as UTI/CTI e incluída a unidade de Terapia Renal Substitutiva. Foram, também, investigados o acesso a pacientes com deficiência, gerência de risco, controle de infecção hospitalar, o acesso à Internet e a disponibilidade de sanitários para pacientes. O atendimento de Urgência/Emergência foi desmembrado em Urgência/Pronto atendimento e Emergência/Risco de vida.
Em 2009 houve nova transformação tecnológica da qual resultou a coleta de dados por meio de formulários eletrônicos disponibilizados aos estabelecimentos de saúde pela Web.

Saiba mais

https://metadados.ibge.gov.br/consulta/estatisticos/operacoes-estatisticas/AM

O que é

Traça o perfil da capacidade instalada e da oferta de serviços de saúde, tendo como unidade de investigação o estabelecimento de saúde que presta assistência à saúde individual ou coletiva, público ou privado, com ou sem fins lucrativos, em regime ambulatorial ou de internação, no Território Nacional, incluindo aqueles que realizam exclusivamente serviços de apoio à diagnose e terapia e controle regular de zoonoses, tais como: postos de saúde; centros de saúde; clínicas ou postos de assistência médica; prontos-socorros; unidades mistas; hospitais, inclusive os de corporações militares; unidades de complementação diagnóstica e/ou terapêutica; clínicas odontológicas; clínicas radiológicas; clínicas de reabilitação; e laboratórios de análises clínicas.

As estatísticas de saúde tiveram início em 1931, em todo o Território Nacional, com periodicidade anual, sob a responsabilidade do então Serviço de Estatística da Educação e Saúde. Em 1947, a coleta das informações passou a ser atribuição das Inspetorias Regionais de Estatísticas Municipais, enquanto a apuração, dos Departamentos Estaduais de Estatística. Em 1948, a Secretaria Geral do IBGE passou a desempenhar a função de órgão coordenador das fases de elaboração dessas estatísticas até o âmbito regional, e de coletor geral dos resultados da estatística em âmbito nacional. A partir de 1975, o Instituto assumiu, definitivamente, a responsabilidade pelo planejamento, coleta, apuração, sistematização e divulgação dos resultados da Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária - AMS, cujo primeiro volume, no âmbito do IBGE, referiu-se às estatísticas de 1976. Ao longo do tempo, ocorreram diversas alterações metodológicas na pesquisa com vistas à ampliação do leque de variáveis investigadas e adequação aos dados do modelo proposto pelo Sistema Único de Cadastramento de Estabelecimentos de Saúde, entre outros aprimoramentos, dentre os quais destacam-se a coleta de dados de localização geográfica do estabelecimento, por meio do Global Positioning System - GPS, e a introdução do questionário on line, na edição de 2009, que permitiu ao informante a opção de realizar o preenchimento dos dados pela Internet.

A pesquisa fornece informações sobre o número de estabelecimentos de saúde existentes, por esfera administrativa, condição de funcionamento, categoria e tipo de atendimento; serviços oferecidos, por modalidade de agente financiador (SUS, particular e convênio); pessoal ocupado; leitos existentes e volume de internações nos estabelecimentos com internação; além de informações sobre os equipamentos médico-hospitalares em condições de uso nos estabelecimentos investigados, entre outros aspectos.

A periodicidade da pesquisa é eventual. Sua abrangência geográfica é nacional, com resultados divulgados para Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios das Capitais.

Séries históricas

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Informações técnicas

Considerações metodológicas sobre a Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária - AMS podem ser obtidas no capítulo Notas técnicas de suas publicações de resultados. 

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