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Base de Faces de Logradouros do Brasil

O que é

Base de dados geoespacial das linhas que representam graficamente os arruamentos das áreas urbanas, de extensão urbana e de aglomerados rurais dos municípios brasileiros. Além da informação gráfica há atributos que remetem ao nome dos logradouros, à estrutura territorial e ao Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos – CNEFE. A Base de Faces é totalmente atualizada a cada Censo Demográfico e, entre Censos passa por processo contínuo e acumulativo de atualizações pontuais de acordo com o avanço das pesquisas da instituição e de acordo com ações de campanhas específicas de campo realizadas por equipes da Rede de Coleta nas Agências das Unidades Estaduais do IBGE. Na versão atual chega a 13.688.342 segmentos de linhas correspondentes às faces de logradouros, representados constituindo fundamental fonte para retratar o território brasileiro e refletir sobre suas dinâmicas, apoiar tomada de decisões e a implementação de políticas públicas com maior eficiência.

É utilizada pelo IBGE para planejar e realizar levantamentos de dados do Censo e Pesquisas Estatísticas como Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua e a Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF, entre outras, contemplando todos os municípios brasileiros, especialmente, suas cidades e vilas.

A construção dessa base de dados teve início com a migração de dados legados dos Censos 2007 (Agropecuário e Contagem da População), acrescidos de dados vetoriais através de acordos com prefeituras e/ou contratação de empresas privadas, Censo Demográfico 2010, Censo Agro 2017 e de atualizações pontuais a partir de levantamentos de campo para a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios, unificando os mapeamentos utilizados nestas operações. Estes dados foram originalmente produzidos a partir de diferentes fontes de dados, incluindo o mapeamento cadastral em diversas escalas de referência que vem sendo ajustados, conforme disponibilidade, às geometrias de imagens de alta resolução espacial, constituindo-se de elementos preciosos em combinação com a Malha de Setores Censitários.

Sobre a publicação - 2021

Por se tratar, de produto intermediário (ou seja, publicado no interregno de operações censitárias), não contempla informação estatística de espécies de domicílios, nem apresenta o mesmo grau de atualização que uma etapa de Coleta do Censo Demográfico viabiliza.

Mesmo com as alterações e reflexos das formas de trabalho causadas pela Pandemia de COVID-19, ampliou-se o processo de observação remota por meio de API de imagens orbitais ou aéreas ortorretificadas disponíveis no acervo da Diretoria de Geociências – DGC, buscando a identificação das zonas de expansão e de alterações da infraestrutura dos municípios, com o objetivo de delinear as faces dos logradouros, compatíveis ao alinhamento dos lotes com afinidade às referidas imagens de referência, ou seja, criando melhores condições de detalhamento visual e georreferenciamento da geometria dos trechos da malha viária.

Mesmo assim, alguns dados gerados, podem ocasionalmente, apresentar imperfeições nas condições geométricas, no georreferenciamento e nas regras topológicas, tais como, faces com extensões e azimutes incoerentes e sem contiguidade, faces sem conectividade e com ausência de nós.

A Base de Faces de Logradouro representa, por fim, o próprio arruamento urbano dos Municípios, acrescido das informações de toponímia. Tem-se, com isso, a expectativa que os dados cadastrais ora divulgados sejam de grande valia para análises sobre a distribuição espacial, padrões de organização e dinâmica de alterações das áreas urbanas dos municípios brasileiros, considerando uma ampliação de 0,1% em relação a versão anterior de 2020.

Saiba mais - 2021

Qantitativos

  • 5568 Municípios;
  • 1 Distrito Federal (Brasília – DF);
  • 1 Distrito Estadual (Fernando de Noronha – PE);

Arquivos – Formatos e atributos

A Base de Faces de Logradouros 2021 está estruturada por Municípios, em arquivos vetoriais no formato shapefile (SHP), compatíveis com utilização em diversos Sistemas de Informação Geográfica – SIG, organizados em pastas contendo para cada um os seguintes campos de atributos:

Campo Tipo Tamanho Descrição
CD_SETOR C 15 Identificação do Setor
CD_QUADRA C 3 Número da Quadra
CD_FACE C 3 Número da Face
NM_TIP_LOG C 20 Tipo do segmento do Logradouro : RUA, AVENIDA, TRAVESSA, etc...
NM_TIT_LOG C 30 Título do segmento do Logradouro (Almirante, Visconde, etc): ABADE ABADESSA ACADEMICO, etc.
NM_LOG C 60 Nome do segmento do Logradouro
TOT_RES N 3 Total de espécie residencial
TOT_GERAL N 3 Total de espécies

Referências Geodésicas e Cartográficas

Esta versão da Base de Faces de Logradouros está condicionada à divisão política administrativa da Malha Municipal Digital publicada em 09/03/2022 e à Malha de Setores Censitários publicada em 21/11/2022, também produzida anualmente pela Coordenação de Estruturas Territoriais da Diretoria de Geociências do IBGE.

A Base de Faces de Logradouros utiliza como referência geodésica e cartográfica o Sistema Geográfico não projetado ou Sistema de Coordenadas Lat. / Long. com codificação de texto – UTF 8. Este sistema, por não ser uma projeção cartográfica, não tem parâmetros, mas apenas a definição do sistema geodésico de referência.

Com relação ao sistema geodésico de referência, o Datum Horizontal utilizado é SIRGAS - Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), em sua realização do ano de 2000 (SIRGAS2000), conforme Resolução da Presidência do IBGE Nº 1/2005, disponível em https://www.ibge.gov.br/geociencias/informacoes-sobre-posicionamento-geodesico/sirgas/16691-projeto-mudanca-do-referencial-geodesico-pmrg.htm ? edicao=16692&t=resolucoes-e-legislacao.

A Malha Censitária disponibilizada é compatível com escalas de 1:5.000 a 1:25.000, sem supressão de pontos, de acordo com critérios técnicos preestabelecidos pela IBGE/DGC/CETE.

Destaque quanto à Qualidade, Uso e Escalas

A Base de Faces de Logradouros está em escala cadastral e com compatibilidade aos insumos adotados na geração progressiva da sua construção, e também, às atualizações promovidas entre 2011 e 2021. Apesar das referidas linhas de Faces terem sido georreferenciadas utilizando imagens disponíveis, podem haver discrepâncias posicionais em relação ao mundo real em algumas áreas do território em função da indisponibilidade de imagens mais recentes em todos os pontos mais remotos do país.

Os atributos que compõem a Base de Faces de Logradouros podem, ocasionalmente, apresentar incoerências no seu conteúdo, como nomes diferentes para trechos de faces de um mesmo logradouro, nomes desatualizados ou mesmo falta de nomes, pois considerando as restrições operacionais de varredura em campo em virtude da pandemia, ainda durante o ano de 2021, ficou-se impossibilitado de realizar o vínculo entre o nome do logradouro e a face vetorizada.

Os logradouros são atualizados, conforme os critérios de amostragem adotados nas pesquisas demandantes, abrangendo, nessa cobertura, tanto as áreas urbanas quanto as áreas rurais, inclusive os aglomerados subnormais, povoados, lugarejos e núcleos, bem como, áreas de expansão urbana e de difícil acesso, onde o registro de endereços tende a ser frágil e não formalizado.

Cabe destacar que não estão sendo divulgados elementos que possam identificar o informante ou caracterizar domicílios segundo o seu estado de ocupação. Na grande maioria dos aglomerados subnormais os logradouros não apresentam divisão de quadra ou face.

Todas as observações relacionadas com a qualidade dos dados citados neste documento são de conhecimento do IBGE, sendo que o mesmo não se responsabiliza pela correção destas imperfeições e nem de outras porventura existentes. O usuário ao utilizar esta base de dados deve estar ciente dessas observações, cabendo a ele a decisão de utilizar os dados da maneira que se encontram disponibilizados.

Almeja-se que esta divulgação estimule a atualização de registros, permitindo não só a realização de comparações, como também eventuais correções e possíveis incorporações de dados de outras fontes. A padronização do registro de endereços é fundamental para que as parcerias alcancem sucesso. A partir dela será possível dispor de dados mais consistentes para fundamentar a tomada de decisões e a implementação de políticas públicas com maior eficiência.

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