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Indicadores Sociodemográficos e de Saúde no Brasil | 2009

Sobre - 2009

Nos últimos anos, o Brasil vem apresentando um novo padrão demográfico que se caracteriza pela redução da taxa de crescimento populacional e por transformações profundas na composição de sua estrutura etária, com um significativo aumento do contingente de idosos. Estas modificações, por seu turno, têm imprimido importantes mudanças também no perfil epidemiológico da população, com alterações relevantes nos indicadores de morbimortalidade, e constituem, juntamente com outros temas selecionados sobre saúde e demografia, os objetos de estudo da presente publicação.

As análises, organizadas em seis capítulos, têm como fontes pesquisas realizadas pelo IBGE e registros administrativos oriundos de instituições externas, e contemplam atributos individuais da população, como sexo, idade, educação e rendimento, em variados períodos de referência e espaços geográficos.

O que é

Nos últimos anos, o Brasil vem apresentando um novo padrão demográfico que se caracteriza pela redução da taxa de crescimento populacional e por transformações profundas na composição de sua estrutura etária, com um significativo aumento do contingente de idosos. Estas modificações, por seu turno, têm imprimido importantes mudanças também no perfil epidemiológico da população, com alterações relevantes nos indicadores de morbimortalidade, e constituem, juntamente com outros temas selecionados sobre saúde e demografia, os objetos de estudo da presente publicação.

As análises, organizadas em seis capítulos, têm como fontes pesquisas realizadas pelo IBGE e registros administrativos oriundos de instituições externas, e contemplam atributos individuais da população, como sexo, idade, educação e rendimento, em variados períodos de referência e espaços geográficos.

O primeiro capítulo versa sobre o perfil dos nascimentos e os avanços observados na cobertura dos registros deste evento. O segundo enfoca o processo de transição demográfica, considerando as tendências, padrões e ritmos de suas principais componentes, e avalia os impactos que as alterações da estrutura etária da população podem produzir sobre as políticas sociais e públicas destinadas a crianças, jovens e idosos. No terceiro capítulo, são avaliados a qualidade da informação sobre a mortalidade no Brasil e o impacto das mortes por causas violentas nos anos de vida perdidos pela população, especialmente para o segmento jovem e do sexo masculino. As condições de saúde dos idosos são abordadas no quarto capítulo, que revela, ainda, os diferenciais no acesso aos serviços de saúde e na capacidade funcional deste contingente da população. O quinto capítulo tem como foco os indígenas e ressalta a importância das informações obtidas pelos censos demográficos, visto que o perfil de saúde/doença desses povos é ainda pouco conhecido no Brasil, em virtude da exiguidade de investigações e da precariedade dos sistemas de informações sobre a morbimortalidade dessa parcela da população. O último capítulo discute as diferenças socioeconômica e espacial observadas na distribuição dos equipamentos de diagnóstico por imagem, bem como sua produtividade, tendo como foco os setores público e privado.

Os indicadores ora apresentados evidenciam as múltiplas realidades sociais presentes no País, das quais a saúde constitui uma faceta, e contribuem para a formulação de políticas e programas que visem à melhoria das assimetrias em saúde, em consonância com as diferenças demográficas, epidemiológicas e socioeconômicas que caracterizam o País.