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Áreas Urbanizadas

O que é

Disponibiliza uma representação espacial do fenômeno urbano, obtida a partir da interpretação de imagens de satélites, com os objetivos de retratar e mensurar, por meio do mapeamento, sua distribuição e expansão.

O estudo teve início em 2005, com o mapeamento das manchas urbanizadas nas Concentrações Urbanas (Arranjos Populacionais ou Municípios Isolados com população acima de 100 000 habitantes), a partir da interpretação de imagens do Satélite CBERS-2B, para o período de  2005 a 2007, com resolução espacial de 20 m. Posteriormente, até a publicação dos resultados com ano de referência de 2015, ocorreram grandes avanços operacionais, e a utilização de imagens dos Satélites RapidEye, com resolução espacial de 5 m,  para o período de 2011 a 2014, permitiu um maior detalhamento das feições zonais, o que tornou imprópria a comparação das informações resultantes, em termos de áreas, entre ambos os estudos. A edição de 2019 trouxe, também, avanços metodológicos, relacionados, principalmente, à maior disponibilidade do insumo de imagens de sensoriamento remoto, o que possibilitou o mapeamento de todos os Municípios do Território Nacional para um único ano civil, fruto de contínuas mudanças das geotecnologias para o imageamento da superfície terrestre. Assim sendo, foram utilizados como insumos-base as imagens provenientes do Satélite Sentinel-2/MSI (somente no ano de 2019), e, como referência para a identificação da evolução do fenômeno urbano, as áreas mapeadas na edição de 2015 com vistas à comparação temporal. Como essa última edição traz novas classes de mapeamento em sua concepção e utiliza insumos de imagem diferentes para interpretação, é importante ressaltar que há ressalvas e procedimentos específicos na comparabilidade desses dados.

Com base na modelagem geográfica do fenômeno urbano que categoriza as feições mapeadas segundo uma construção conceitual explícita, foram implementados avanços na observação das transformações das formas urbanas. Em 2005, as áreas urbanizadas foram classificadas como muito densas, densas ou pouco densas. Em 2015, optou-se por manter a divisão apenas entre áreas urbanizadas densas e pouco densas e investigou-se a presença de outros equipamentos urbanos e de vazios intraturbanos contidos nessas áreas, quando presentes. Em 2019, foram mapeadas as áreas urbanizadas classificadas segundo sua densidade (densas ou pouco densas) e também os loteamentos vazios. Os outros equipamentos urbanos e os vazios intraurbanos continuaram a ser identificados dentro das áreas urbanizadas, e buscou-se, também, identificar os vazios intraurbanos remanescentes, a partir das áreas de 2015 que eram vazios intraurbanos e tiveram parte de sua área ocupada por edificações. Para orientar os usuários no que diz respeito à comparabilidade dos dados, nas bases de dados geoespaciais da edição de 2019, são destacadas as áreas comparáveis com o mapeamento do ano de referência de 2015, indicando-se para tal as ocorrências de adição ou subtração de áreas urbanizadas, densificação, desdensificação, ou, ainda, a não alteração. 

A periocidade do estudo é eventual. Sua abrangência geográfica é nacional, abarcando todos os Municípios.

Sobre a publicação - 2005

O IBGE disponibiliza para download o produto Áreas Urbanizadas do Brasil - 2005. Tal produto refere-se ao mapeamento (vetorização) de áreas urbanizadas a partir de imagens de satélite CBERS-2B em escala de 1:100.000. O objetivo deste produto é retratar o estágio de urbanização no território brasileiro na década de 2000. A data da maioria das imagens que serviram de base para o mapeamento está compreendida entre os anos de 2005 e 2007.

As manchas urbanizadas foram classificadas em três categorias: muito densa, densa e pouco densa. As manchas muito densas normalmente correspondem às áreas centrais de grandes aglomerações urbanas, caracterizando-se por um adensamento acentuado das construções, com presença de verticalização e quase ausência de solo não impermeabilizado. As manchas classificadas como densas caracterizam-se por uma ocupação urbana contínua, baixa verticalização, com predominância de casas, com pouco espaçamento entre as construções, porém, com maior presença de solo não impermeabilizado. As manchas classificadas como pouco densas caracterizam-se pela presença de feições urbanas (ruas, quadras, etc.), porém com uma ocupação esparsa. As manchas poucos densas podem representar loteamentos ainda em processo de ocupação ou uma transição entre a paisagem urbana e a paisagem rural, situando-se geralmente nas bordas das manchas densas. Também há casos onde são encontradas manchas pouco densas em pequenas ocupações isoladas, como, por exemplo, sedes de distritos municipais.

O produto está dividido em três conjuntos:

a) Áreas urbanizadas das grandes aglomerações urbanas brasileiras:
Tal conjunto foi utilizado como a unidade urbana básica da pesquisa Região de Influência das Cidades – REGIC (2007). Essas unidades agregam todas as aglomerações urbanas ou municípios isolados com população superior a 350 mil habitantes no ano 2000 e foram identificadas a partir de critérios de coesão territorial, medidos através do deslocamento de pessoas para trabalho e estudo (Censo Demográfico 2000), e da identificação de conurbação das áreas urbanizadas.

b) Manchas urbanizadas dos municípios da Zona Costeira do Brasil.
Neste conjunto estão mapeadas as manchas urbanizadas dos municípios costeiros definidos pelo Anexo A do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro II (Lei 7.661 de 16/05/1988). Essas manchas foram utilizadas em mapas do Atlas Geográfico das Zonas Costeiras e Oceânicas do Brasil (IBGE, 2011), retratando o estado da urbanização da zona costeira brasileira.

c) Manchas urbanizadas dos municípios com mais de 100.000 habitantes.
Neste conjunto foram vetorizadas as manchas urbanizadas dos municípios com mais de 100.000 habitantes, de acordo com a estimativa de população do IBGE para o ano de 2005.

Cabe lembrar, por fim, que a repetição de alguns polígonos ocorrerá sempre que um mesmo município pertencer, ao mesmo tempo, a mais de um conjunto.

Publicações - 2005

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Perguntas frequentes

O que são as Áreas Urbanizadas?
As Áreas Urbanizadas do Brasil são o resultado do mapeamento das manchas urbanas das cidades brasileiras com o objetivo de acompanhar o estágio de urbanização no território brasileiro.

Qual a diferença entre os mapeamento de 2005 e 2015?
Além da diferença do conjunto de municípios envolvidos nos dois mapeamentos há diferenças metodológicas e de insumos. As Áreas Urbanizadas de 2005, por exemplo, foram feitas a partir de imagens de satélite CBERS-2B em escala de 1:100.000. Já as Áreas Urbanizadas de 2015 foram feitas a partir de imagens de satélite RapidEye com resolução espacial de 5 metros em escala de 1:50 000 ou menor.

As imagens utilizadas compreendem qual período?
As imagens que serviram de base para o mapeamento das Áreas Urbanizadas de 2005 estão compreendidas entre os anos de 2005 e 2007. Já as Áreas Urbanizadas de 2015 foram feitas a partir de imagens de satélite que compreenderam os anos de 2011 a 2014.

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