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Censo Demográfico

Sobre - Sinopse

A Sinopse do Censo Demográfico 2010 apresenta tabelas para Brasil e Unidades da Federação com informações sobre os domicílios recenseados, segundo a espécie, população residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, em números absolutos e relativos, com indicação da área total e densidade demográfica, segundo as UFs e municípios.

Principais resultados - Sinopse

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O IBGE adota uma política de revisão de dados divulgados desta operação estatística. Por revisão de dados entende-se toda e qualquer revisão programada de dados numéricos, em que são disponibilizadas novas informações que não estavam acessíveis quando da primeira divulgação, tais como: um dado tardio que substitui uma não resposta; ou um dado corrigido pelo próprio informante; ou um conjunto de dados que foi submetido a processo de crítica e imputação. Para informações mais detalhadas sobre a política de revisão de dados divulgados das operações estatísticas do IBGE,  consultar a relação das pesquisas conjunturais, estruturais e especiais realizadas pelo Instituto, com o respectivo procedimento de revisão adotado, no endereço: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101637.

Tabelas - Sinopse

Brasil

  • Tabela 1.1 - Número de municípios nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 1960/2010
  • Tabela 1.2 - Número de distritos nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 1960/2010
  • Tabela 1.3 - Número de vilas nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 1960/2010
  • Tabela 1.4 - População nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 1872/2010
  • Tabela 1.5 - Distribuição percentual da população nos Censos Demográficos segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 1872/2010
  • Tabela 1.6 - População nos Censos Demográficos, segundo os municípios das capitais - 1872/2010
  • Tabela 1.7 - Proporção da população do município da capital em relação à da Unidade da Federação, nos Censos Demográficos, segundo os Municípios das Capitais - 1872/2010
  • Tabela 1.8 - População nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e a situação do domicílio - 1960/2010
  • Tabela 1.9 - Distribuição percentual da população nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e a situação do domicílio - 1960/2010
  • Tabela 1.10 - Densidade demográfica nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 1872/2010
  • Tabela 1.11 - População residente, por situação do domicílio e sexo, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2010
  • Tabela 1.12 - População residente, por sexo e grupos de idade, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2010
  • Tabela 1.13 - População residente, por situação do domicílio e localização da área, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e o sexo - 2010
  • Tabela 1.14 - Municípios com população residente superior a 50 000 pessoas, em ordem decrescente de população residente - 2010
  • Tabela 1.15 - População residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, em números absolutos e relativos, com indicação da área total e da densidade demográfica, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2010
  • Tabela 1.16 - Domicílios recenseados, por espécie, segundo as Grandes Regiões, as Unidades da Federação e a situação do domicílio - 2010
  • Tabela 1.17 - Domicílios particulares ocupados, por situação do domicílio e localização da área, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2010
  • Tabela 1.18 - Média de moradores em domicílios particulares ocupados, por situação do domicílio e localização da área, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2010
  • Tabela 1.19 - Número de municípios e população nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões e as classes de tamanho da população dos municípios - 1960/2010
  • Tabela 1.20 - Número de distritos e população nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões e as classes de tamanho da população dos distritos -1960/2010
  • Tabela 1.21 - Número de cidades e população nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões e as classes de tamanho da população das cidades - 1960/2010
  • Tabela 1.22 - Número de vilas e população nos Censos Demográficos, segundo as Grandes Regiões e as classes de tamanho da população das vilas - 1960/2010

Unidades da Federação

População residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, em números absolutos e relativos, com indicação da área total e densidade demográfica, segundo as Unidades da Federação e os municípios - 2010

Regiões Metropolitanas

  • Tabela 3.1 - População residente, por situação do domicílio e a localização da área, segundo as Regiões Metropolitanas, as Regiões Integradas de Desenvolvimento - RIDEs, os municípios e o sexo - 2010
  • Tabela 3.2 - População residente, por situação do domicílio, com indicação da população residente em situação urbana na sede municipal, área total e densidade demográfica, segundo as Regiões Metropolitanas, as Regiões Integradas de Desenvolvimento - RIDEs e os municípios - 2010
  • Tabela 3.3 - Domicílios recenseados, por espécie, segundo as Regiões Metropolitanas, as Regiões Integradas de Desenvolvimento - RIDEs, os municípios e a situação do domicílio - 2010
  • Tabela 3.4 - Domicílios particulares ocupados, por situação do domicílio e a localização da área, segundo as Regiões Metropolitanas, as Regiões Integradas de Desenvolvimento - RIDEs e os municípios - 2010
  • Tabela 3.5 - Média de moradores em domicílios particulares ocupados, por situação do domicílio e a localização da área, segundo as Regiões Metropolitanas, as Regiões Integradas de Desenvolvimento - RIDEs e os municípios - 2010
  • Tabela 3.6 - População residente em 2000 e população residente em 2010, por situação do domicílio, com indicação da população urbana residente na sede municipal, área total e densidade demográfica, segundo as Regiões Metropolitanas e os municípios
  • Tabela 3.7 - População residente, por situação do domicílio e sexo, segundo as Regiões Metropolitanas, os municípios e os distritos - 2010
  • Tabela 3.8 - População residente, por situação do domicílio e localização da área, segundo as Regiões Metropolitanas, os municípios, os distritos e o sexo - 2010
  • Tabela 3.9 - Domicílios recenseados, por espécie, segundo as Regiões Metropolitanas, os municípios, os distritos e a situação do domicílio - 2010
    Tabela 3.10 - Domicílios particulares ocupados, por situação do domicílio e localização da área, segundo as Regiões Metropolitanas, os municípios e os distritos - 2010
  • Tabela 3.11 - Média de moradores em domicílios particulares ocupados, por situação do domicílio e localização da área, segundo as Regiões Metropolitanas, os municípios e os distritos - 2010

Distrito Sede e Subdistritos

  • Tabela 4.1 - População residente, por situação do domicílio e sexo, segundo os municípios das capitais que possuem apenas o distrito sede e subdistritos - 2010
  • Tabela 4.2 - Domicílios recenseados, por espécie, segundo os municípios das capitais que possuem apenas o distrito sede e subdistritos e a situação do domicílio - 2010
  • Tabela 4.3 - População residente, por situação do domicílio e localização da área, segundo os municípios das capitais que possuem apenas o distrito sede e subdistritos e o sexo - 2010
  • Tabela 4.4 - Domicílios particulares ocupados, por situação do domicílio e localização da área, segundo os municípios das capitais que possuem apenas o distrito sede e subdistritos - 2010
  • Tabela 4.5 - Média de moradores em domicílios particulares ocupados, por situação do domicílio e localização da área, segundo os municípios das capitais que possuem apenas o distrito sede e subdistritos - 2010

O IBGE adota uma política de revisão de dados divulgados desta operação estatística. Por revisão de dados entende-se toda e qualquer revisão programada de dados numéricos, em que são disponibilizadas novas informações que não estavam acessíveis quando da primeira divulgação, tais como: um dado tardio que substitui uma não resposta; ou um dado corrigido pelo próprio informante; ou um conjunto de dados que foi submetido a processo de crítica e imputação. Para informações mais detalhadas sobre a política de revisão de dados divulgados das operações estatísticas do IBGE,  consultar a relação das pesquisas conjunturais, estruturais e especiais realizadas pelo Instituto, com o respectivo procedimento de revisão adotado, no endereço: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=2101637.

Conceitos e métodos - Sinopse

As informações a seguir descrevem os metadados estatísticos, que são o conjunto de conceitos, métodos e aspectos relacionados às estatísticas, e são informações necessárias para compreender as características e a qualidade das estatísticas e interpretá-las corretamente.

Informações Gerais

Objetivo
O Censo Demográfico tem por objetivo contar os habitantes do território nacional, identificar suas características e revelar como vivem os brasileiros, produzindo informações imprescindíveis para a definição de políticas públicas e a tomada de decisões de investimentos da iniciativa privada ou de qualquer nível de governo. Também constitui a única fonte de referência sobre a situação de vida da população nos municípios e em seus recortes internos, como distritos, bairros e localidades, rurais ou urbanas, cujas realidades dependem de seus resultados para serem conhecidas e terem seus dados atualizados.
Tipo de operação estatística
Censo demográfico
Tipo de dados
Dados de pesquisa por amostragem probabilística, Dados de Censo, Dados agregados
Periodicidade de divulgação
Decenal
População-alvo
O censo brasileiro adota o conceito de população residente ou "de direito", ou seja, a população é enumerada no seu local de residência habitual. Outros países fazem o levantamento da população "de fato", ou seja, no local em que se encontrava na data de referência do censo. Dadas as características continentais do Brasil e a forma de utilização da informação censitária, a escolha vem recaindo em todos os últimos censos sobre o uso da primeira alternativa.

Metodologia

A coleta das informações foi conduzida, em geral, através de entrevista presencial (entrevista direta – face a face – com os moradores do domicílio) e ocorreu de acordo com as orientações do IBGE, transmitidas durante as várias etapas do treinamento. Este procedimento foi realizado mediante o contato entre o Recenseador e o morador, e a partir de uma relação de parceria estabelecida entre eles.
Além desta modalidade tradicional, para o Censo Demográfico 2010 abriu-se a possibilidade, pela primeira vez na história dos Censos no país, de coleta por meio da Internet. O Recenseador poderia oferecer essa alternativa quando houvesse restrições de acesso a áreas específicas, por exemplo, no caso de condomínios fechados; ou quando fosse encontrada qualquer outra dificuldade para fazer a coleta na modalidade entrevista presencial.
Técnica de coleta:
CASI - Questionário eletrônico autopreenchido, CAPI - Entrevista pessoal assistida por computador
Procedimento de amostragem
A partir do Censo de 1960 foi adotado um modelo de técnica de amostragem probabilística que vem se mantendo para os demais censos, onde utilizou-se dois modelos de questionários: amostra e básico (não amostra).
O esquema de amostragem utilizado nos Censos Demográficos brasileiros é uma amostra estratificada, considerando como estrato o setor censitário. A seleção de domicílios é feita de forma sistemática, independentemente em cada setor e com equiprobabilidade.
Nos Censos de 1960, 1970 e 1980 o questionário da amostra foi aplicado em 25% dos domicílios particulares e pessoas nele residentes e 25% das famílias ou pessoas sós residentes em domicílios coletivos.

Para os Censos de 1991 e 2000, após estudos realizados por especialistas em amostragem, foram adotadas frações amostrais diferenciadas, de acordo com o tamanho da população do município. Assim, os municípios com até 15.000 habitantes tiveram 20% de seus domicílios investigados pelo questionário da amostra e nos municípios com mais de 15.000 habitantes, a fração amostral foi de 10%.

Diferentemente de censos anteriores, a amostra do Censo 2010 teve cinco frações diferentes usadas de acordo com o total da população do município. Nos municípios com até 2.500 habitantes, a fração amostral foi de 50%, ou seja, em metade do total de domicílios foi aplicado o questionário da amostra. Os que tinham mais de 2.500 até 8.000 habitantes, tiveram a fração amostral de 33%. Nos municípios com mais de 8.000 até 20.000 habitantes, a fração foi de 20%. Já nos que tinham mais de 20.000 até 500 mil habitantes, a fração foi de 10%. E, por fim, nos municípios com população maior que 500 mil, a fração foi de 5%. A definição de mais de duas frações amostrais só se deu em função da facilidade operacional, de aplicação e de controle, permitida com o uso dos computadores de mão na operação de coleta de dados.
A seleção dos domicílios para a amostra, o que significava definir qual tipo de questionário seria aplicado em um determinado domicílio, foi feita automaticamente no computador de mão (PDA). Os domicílios, cadastrados no PDA, fizeram parte de uma lista da qual a amostra foi selecionada. A seleção é aleatória, independente em cada setor censitário, de acordo com a fração amostral definida para o município, e de forma que seja espalhada geograficamente por toda a extensão do setor censitário.
Crítica e imputação
Todos os dados coletados passaram, no momento da entrevista, pelo processo de crítica eletrônica, cuja finalidade era eliminar inconsistências entre as informações dos diversos quesitos do questionário provenientes de equívocos ou não respostas durante a fase da coleta.
A inovação tecnológica permitiu eliminar a fase posterior a coleta, existente até o Censo Demográfico 2000, denominada transcrição dos dados para meio magnético, seja por digitação ou pelo uso de scanners.
Com o uso do computador de mão e aproveitando a presença do entrevistado durante o preenchimento do questionário, julgou-se importante que, além dos valores possíveis para cada variável, fossem introduzidas também algumas críticas de incompatibilidades que subsidiassem de forma consistente os recenseadores em relação as variáveis sexo, idade, relação de parentesco etc, e, também, o uso de funções e mensagens de advertência, facilitando o preenchimento do questionário de acordo com os saltos existentes, bem como inibindo determinadas categorias de respostas que, de acordo com a idade declarada, não deveriam ser assinaladas.
A depuração dos dois conjuntos de dados, universo e amostra, contou com a utilização de quatro softwares; NIM – New Imputation Methodology, CANCEIS – CANadian Census Edit & Imputation System, ambos desenvolvidos pelo Statistics Canada e seguidores da metodologia de Fellegi & Holt, CsPRO – Census and Survey Processing System e SAS – Statistical Analysis Sistem.
Para as informações referentes às características do domicílio, utilizou-se o sistema de crítica e imputação CANCEIS (Canadian Census Edit and Imputation System), no qual o processo de imputação foi realizado por meio de registros doadores, selecionados aleatoriamente entre os registros sem erros. Quanto as informações referentes as características dos moradores, para a critica das informações relativas a estrutura do domicílio e nupcialidade, utilizou-se o Sistema NIM (New Imputation Methodology), já utilizado pelo IBGE no Censo Demográfico 2000 para os domicílios com até oito moradores. Os registros de pessoas com erro foram corrigidos, automaticamente, através de imputação gerada por domicílios doadores (sem erros). Para os domicílios com mais de oito moradores, foi utilizado o Sistema CsPRO (Census and Survey Processing System), no qual os registros com erro foram corrigidos manualmente a partir de regras preestabelecidas, com intervenção de operadores especialmente treinados. Os temas Migração, Educação, Fecundidade, Trabalho, Rendimento e Deslocamento foram tratados através do Sistema CANCEIS.
Emigração Internacional, Mortalidade, Deficiência, Religião, Cor ou raca, Etnia e Língua falada pelos indígenas e Registro de nascimento tiveram apenas um tratamento determinístico (imputação de códigos correspondentes a sem declaração ou ignorado) para os casos de não resposta das variáveis.
O uso do NIM serviu para processar a correção dos possíveis erros detectados entre registros de pessoas, uma vez que, até aquele momento, o CANCEIS não havia sido testado no tratamento de críticas entre registros, relacionando variáveis equivalentes entre duas pessoas.
A imputação através do NIM pressupõe uma organização dos registros em estratos, cuja variável de estratificação e o número de moradores dos domicílios. Um domicílio é considerado um potencial doador se, para uma determinada aplicação, por exemplo, estrutura do domicílio, para a qual ele foi efetivamente utilizado, ele não possua erros, ou seja, uma vez submetido as regras de crítica, nenhuma falha foi detectada.
Essa foi uma das razões para que o tamanho dos lotes fosse diferente em algumas de suas etapas, pois, quando os registros são separados em estratos, faz-se necessário trabalhar com lotes maiores, de modo que nos estratos mais rarefeitos (aqueles formados por domicílios com maior número de moradores) seja possível obter doadores para domicílios com erro. Vale destacar que, por ocasião dos testes realizados com dados do Censo Demográfico 2000, tentou-se chegar ao estrato de 12 pessoas, mas a opção se mostrou inviável e, por isso, o tamanho máximo utilizado no Censo Demográfico 2010 foi de oito moradores (mesmo tamanho utilizado no Censo Demográfico 2000).
Por outro lado, a utilização da correção e imputação automática através do NIM exige o uso de algum outro sistema, como um complemento do NIM, que permita tratar os erros decorrentes de estratos maiores que oito moradores, ou até mesmo de estratos iguais ou menores que oito moradores para os quais não foi possível conseguir um doador. Para tanto, naqueles registros não corrigidos pelo NIM, utilizou-se o software CsPRO. As regras de crítica foram implementadas no ambiente CsPRO e corrigidas online por técnicos devidamente treinados, conhecedores do questionário, através da análise das mensagens de erro.
Utilizou-se o CsPRO nos dois conjuntos de dados, universo e amostra, assim como em setores não indígenas e naqueles compostos exclusivamente por terras indígenas. Para esses últimos, a detecção e imputação dos erros foi feita exclusivamente pelo CsPRO, uma vez que não foi possível escrever as regras de crítica no NIM, considerando-se que nas terras indígenas havia a possibilidade de registro de mais de um cônjuge em relação a pessoa responsável pelo domicilio.

Temas

Temas e subtemas
Família, Grupos populacionais específicos, Trabalho, Trabalho remunerado, Outras formas de trabalho, Rendimento, despesa e consumo, Estatísticas multidomínio, Gênero, População, Condições de vida, pobreza e desigualdade, Educação, Nupcialidade, Características gerais da população, Habitação, Cultura, recreação e esporte, Sociedade da Informação, Saúde, Componentes da dinâmica demográfica e estatísticas vitais, Proteção social
Principais variáveis
Variáveis Geográficas
• Unidade da Federação
• Município
• Região Geográfica
• Mesorregião
• Microrregião
• Região Metropolitana
• Situação do domicílio

Variáveis do Registro de Domicílios
• Espécie
• Tipo de espécie
• Domicílio, condição de ocupação
• Valor do aluguel (em reais)
• Aluguel em número de salários mínimos
• Material predominante, paredes externas
• Cômodos, número
• Cômodos como dormitório, número
• Banheiro de uso exclusivo, número
• Sanitário ou buraco para dejeções, existência
• Esgotamento sanitário, tipo
• Abastecimento de água,
• Abastecimento de água, canalização
• Lixo, destino
• Energia elétrica, existência
• Existência de medidor ou relógio, energia elétrica, companhia distribuidora
• Rádio, existência
• Televisão, existência
• Máquina de lavar roupa, existência
• Geladeira, existência
• Telefone celular, existência
• Telefone fixo, existência
• Microcomputador, existência
• Microcomputador com acesso à internet, existência
• Motocicleta para uso particular,
• Automóvel para uso particular, existência
• Morador, número
• Densidade morador/cômodo
• Densidade morador/dormitório
• Emigração internacional
• Quantas pessoas moravam neste domicílio em 31 de julho de 2010
• De agosto de 2009 a julho de 2010, faleceu alguma pessoa que morava com você(s) (Inclusive crianças recém-nascidas e idosos
• A responsabilidade pelo domicílio é de:
• Rendimento domiciliar, salários mínimos, em julho de 2010
• Rendimento mensal domiciliar em julho de 2010
• Rendimento domiciliar, salários mínimos, em julho de 2010
• Rendimento domiciliar per capita, em julho de 2010 (em reais).
• Peso
• Área de ponderação

Variáveis do registro de Emigração Internacional

• Unidade da Federação
• Município
• Região Geográfica
• Mesorregião
• Microrregião
• Região Metropolitana
• Situação do domicílio
• Sexo do emigrante
• Ano de nascimento do emigrante
• Ano da última partida do emigrante
• País de residência em 31 de julho de 2010
• Peso
• Área de ponderação

Variáveis do registro de Mortalidade

• Unidade da Federação
• Município
• Região Geográfica
• Mesorregião
• Microrregião
• Região Metropolitana
• Situação do domicílio
• Mês e ano de falecimento
• Sexo da pessoa falecida
• Idade ao falecer, em anos
• Idade ao falecer, em meses
• Peso
• Área de ponderação


Variáveis do Registro de Pessoas

• Unidade da Federação
• Município
• Região Geográfica
• Mesorregião
• Microrregião
• Região Metropolitana
• Situação do domicílio
• Relação de parentesco ou de convivência com a pessoa responsável pelo domicílio
• Ordem da pessoa
• Sexo
• Variável auxiliar da idade calculada (anos e meses).
• Idade calculada em anos:
• Idade calculada em meses - menores de 1 ano
• Indicadora da forma de declaração da idade
• Cor ou raça
• Registro de nascimento
• Dificuldade permanente de enxergar
• Dificuldade permanente de ouvir
• Dificuldade permanente de caminhar ou subir degraus
• Deficiência mental/intelectual permanente
• Nasceu neste município
• Nasceu nesta Unidade da Federação
• Nacionalidade
• Ano que fixou residência no Brasil
• Unidade da Federação ou país estrangeiro de nascimento
• Unidade da Federação de nascimento
• País estrangeiro de nascimento
• Tempo de moradia na UF
• Tempo de moradia no município
• Unidade da Federação e município ou País estrangeiro de moradia antes de mudar-se para este município
• UF de residência anterior
• Município de residência anterior
• País estrangeiro de residência anterior
• Residência em 31 de julho de 2005
• UF de residência em 31 de julho de 2005
• Município de residência em 31 de julho de 2005
• País estrangeiro de residência em 31 de julho de 2005
• Sabe ler e escrever
• Frequenta escola ou creche
• Curso que frequenta
• Série/ano que frequenta
• Série que frequenta
• Conclusão de outro curso superior de graduação
• Curso mais elevado que frequentou
• Conclusão deste curso
• Espécie do curso mais elevado concluído
• Curso Superior de Graduação
• Curso de Mestrado
• Curso de Doutorado
• Nível de instrução
• Município e Unidade da Federação ou país estrangeiro que frequentava escola ou creche
• Unidade da Federação que frequentava escola ou creche
• Município que frequentava escola ou creche
• País estrangeiro que frequentava escola ou creche
• Vive em companhia de cônjuge ou companheiro(a)
• Número de ordem do cônjuge ou companheiro(a)
• Natureza da união
• Estado civil
• Trabalhou ganhando em dinheiro, produtos, mercadorias ou benefícios
• Tinha trabalho remunerado do qual estava temporariamente afastado(a)
• Ajudou sem qualquer pagamento no trabalho remunerado de morador do domicílio
• Trabalhou na plantação, criação de animais ou pesca, somente para alimentação dos moradores do domicílio (Inclusive caça e extração vegetal)
• Quantos trabalhos tinha
• Ocupação
• Atividade
• Nesse trabalho era:
• Quantas pessoas empregava nesse trabalho
• Era contribuinte de Instituto de Previdência Oficial em algum trabalho que tinha na semana de 25 a 31 de julho de 2010
• No trabalho principal, qual era o rendimento bruto (ou retirada) mensal que ganhava habitualmente em julho de 2010
• Valor do rendimento bruto (ou retirada) mensal no trabalho principal
• Rendimento no trabalho principal
• Rendimento no trabalho principal em número de salários mínimos
• Nos demais trabalhos, qual era o rendimento bruto (ou a retirada) mensal que ganhava habitualmente em julho de 2010
• Valor do rendimento bruto (ou retirada) mensal nos demais trabalhos (em reais)
• Rendimento nos demais trabalhos em número de salários mínimos
• Rendimento em todos os trabalhos, em reais
• Rendimentos em todos os trabalhos em números de salários mínimos
• Rendimento mensal total em julho de 2010, em reais
• Rendimento mensal total em julho de 2010, em salários mínimos
• Rendimento domiciliar (domicílio particular) em julho de 2010, em reais
• Rendimento domiciliar (domicílio particular) em julho de 2010, em número de salários mínimos
• Rendimento domiciliar (domicílio particular) per capita em julho de 2010, em reais
• Rendimento domiciliar (domicílio particular) per capita em julho de 2010, em número de salários mínimos
• No trabalho principal, quantas horas trabalhava habitualmente por semana
• No período de 02 a 31 de julho de 2010, tomou alguma providência, de fato, para conseguir trabalho
• Se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumi-lo na semana de 25 a 31 de julho de 2010
• Em julho de 2010, tinha rendimento mensal habitual de aposentadoria ou pensão de instituto de previdência oficial (federal, estadual ou municipal)
• Em julho de 2010, tinha rendimento mensal habitual de Programa Social Bolsa Família ou Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI
• Em julho de 2010 tinha rendimento mensal habitual de outros programas sociais ou de transferências
• Em julho de 2010, tinha rendimento mensal habitual de outras fontes (juros de poupança, aplicações financeiras, aluguel, pensão ou aposentadoria de previdência privada, etc.)
• Em julho de 2010, qual foi o valor total deste(s) rendimento(s)
• Em que município e Unidade da Federação ou país estrangeiro trabalha
• Em que Unidade da Federação trabalhava
• Em que município trabalhava
• Em que país estrangeiro trabalhava
• Retorna do trabalho para casa diariamente
• Qual o tempo habitual gasto de deslocamento de sua casa até o trabalho
• Tem mãe viva
• Número de ordem da mãe da pessoa
• Quantos filhos e filhas nascidos vivos teve até 31 de julho de 2010
• Quantos filhos nascidos vivos até 31 de julho de 2010
• Quantas filhas nascidas vivas teve até 31 de julho de 2010
• Total de filhos nascidos vivos que teve até 31 de julho de 2010
• Dos filhos e filhas que teve, quantos estavam vivos em 31 de julho de 2010
• Dos filhos que teve, quantos estavam vivos em 31 de julho de 2010
• Das filhas que teve, quantas estavam vivas em 31 de julho de 2010
• Total de filhos que teve e que estavam vivos em 31 de julho de 2010
• Qual o sexo do último filho tido nascido vivo até 31 de julho de 2010
• Idade do(a) último(a) filho(a) tido(a) nascido(a) vivo(a) até 31 de julho de 2010
• Existência de filho(a) tido(a) nascido(a) vivo(a) no período de referência de 12 meses anteriores a 31/07/2010
• Este(a) filho(a) estava vivo(a) em 31 de julho de 2010
• Qual foi o mês e o ano que este(a) filho(a) faleceu
• Qual foi o mês que este(a) filho(a) faleceu
• Qual foi o ano que este(a) filho(a) faleceu
• Quantos filhos e filhas nascidos mortos teve até 31 de julho de 2010
• Quantos filhos nascidos mortos até 31 de julho de 2010
• Quantas filhas nascidas mortas até 31 de julho de 2010
• Quantos filhos e filhas nascidos mortos teve até 31 de julho de 2010
• Total de filhos tidos nascidos vivos e nascidos mortos
• Assinale quem prestou as informações desta pessoa
• Número de ordem do informante (outro morador)
• Condição de atividade na semana de 25 a 31 de julho de 2010
• Condição de ocupação na semana de 25 a 31 de julho de 2010
• Situação de ocupação na semana de 25 a 31 de julho de 2010
• Posição na ocupação e categoria do emprego no trabalho principal da semana de 25 a 31 de julho de 2010
• Subgrupo e categoria do emprego no trabalho principal da semana de 25 a 31 de julho de 2010.
• Peso
• Área de ponderação
• Tipo de unidade doméstica
• Ordem lógica na família
• Número de Pessoas na Família
• Rendimento familiar per capita em julho de 2010
• Rendimento familiar per capita em nº de salários mínimos em julho de 2010
• Tipo de composição familiar das famílias únicas e conviventes principais
• Tipo de composição familiar das famílias conviventes secundárias
Palavras-chave
Características gerais da população, Emigração internacional, Cor ou Raça, Etnia e Língua Indígena, religião, pessoas com deficiência, Educação, deslocamento, Trabalho, rendimento, Famílias, domicílios, Nupcialidade, fecundidade, migração, Mortalidade

Unidades de informação

Unidade de investigação
Domicílio, Pessoa
Unidade de análise
Pessoa, Domicílio, Família, Unidade doméstica
Unidade informante
Pessoa.

Períodos de referência

Data (noite) - 31/07/2010 a 01/08/2010
Mês - 01/07/2010 a 31/07/2010
Ano - 01/08/2009 a 31/07/2010
Período de 5 anos - 31/07/2005 a 31/07/2010
Semana - 25/07/2010 a 31/07/2010
Data de início da coleta
01/08/2010
Data do fim da coleta
31/10/2010

Disseminação

Formas de disseminação
Publicação Digital (online), Microdados no Portal do IBGE, Publicação impressa com CD-ROM
Nível de desagregação geográfica
Área de ponderação
Nível de divulgação
Os resultados do Censo Demográfico foram divulgados para o Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Mesorregiões e Microrregiões, Municípios, Distritos, Subdistritos, Bairros, setores censitários (resultados do Universo) e áreas de ponderação (arquivos de microdados da amostra).

Instrumentos de coleta

Histórico

Os Censos Demográficos são a principal fonte de informação sobre a situação de vida da população em cada um dos municípios e localidades do País. As demais pesquisas domiciliares são, por exemplo, levantamentos por amostragem, que não são representativas para todos esses níveis geográficos.

Não só o governo federal e a sociedade civil se beneficiam de informações do censo; a descentralização político-administrativa reinstaurada com a Constituição de 1988 aumentou enormemente a demanda por informações mais desagregadas. Prefeitos, governadores, órgãos municipais e estaduais de planejamento, investidos de maior autonomia e de novas responsabilidades, dependem hoje, como nunca, dos Censos Demográficos para realizarem suas escolhas com base em informações atualizadas sobre a população.

O primeiro recenseamento da população brasileira foi realizado em 1872, ainda durante o Império, mas foi a partir do Censo 1890, já sob a República, que os censos se tornaram decenais, o que garantiria a operação censitária de 1900, marcada pelo cancelamento dos resultados, na parte referente à cidade do Rio de Janeiro, então Distrito Federal, e a necessidade de se realizar uma nova pesquisa na capital entre 1906 e 1907. Desde então, o Brasil mantém um excelente retrospecto de censos regulares e inovadores; exceto pela não realização dos Censos de 1910 e 1930 em virtude de perturbações de ordem política que marcaram o período.

Em relação ao Censo Demográfico de 1920, destaca-se não somente a sua realização em meio a um período político que resultaria nos supracitados cancelamentos dos Censos 1910 e 1930, como também seu projeto ousado, uma vez que contemplava não somente aspectos demográficos, como também a situação econômica das várias localidades incluindo-se para tanto o levantamento da produção agrícola e industrial. Sobre o recenseamento de 1920 destaca-se ainda uma relevante cooperação técnica internacional com o U.S Census Bureau no âmbito da tecnologia de apuração dos resultados.

Em 1940, transcorridos 20 anos da data da realização da última operação censitária, e após a radical transformação da estrutura dos serviços de estatística, realizou-se, a 1º de setembro de 1940, o V Recenseamento Geral do Brasil, o primeiro após a criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no ano de 1938. Dez anos depois, o recenseamento de 1950 inauguraria a implementação do setor censitário, correspondendo o setor à menor unidade de trabalho.

A partir de 1960 os recenseamentos passaram a adotar a técnica de amostragem na coleta das informações e os resultados divulgados foram classificados em 2 grupos: Resultados do Universo, que abrange os dados comuns aos dois tipos de questionários, e Resultados da Amostra. Passados dez anos, o Brasil realizou, em 1970, o seu VIII Recenseamento Geral nos mesmos moldes do Censo de 1960, mantendo não somente os instrumentos de coleta como o esquema de amostragem adotado no censo anterior.

Já em 1980, o IBGE realizou o IX Recenseamento Geral que contou com importantes avanços tecnológicos que permitiram apresentar inovações na sua realização e na divulgação dos resultados. Dentre as inovações do Censo 1980 cabe destacar a utilização do sistema informatizado de acompanhamento de coleta, tornando mais eficiente todo o processo de supervisão e análise dos dados o que permitiu a divulgação dos primeiros resultados no mesmo ano de realização da pesquisa.

Para a operação do Censo 1990, o IBGE precisava contratar mais de 180 mil pessoas em caráter temporário. Quando a contratação desse contingente foi autorizada, em julho de 1990, não havia mais tempo hábil para se realizar o processo seletivo público dos recursos humanos destinados ao censo, cuja coleta de dados estava programada para se iniciar no mês de setembro. Por tal motivo, o IBGE decidiu realizar o Censo Demográfico de 1990 em 1991.

A partir do Censo de 1991, utilizaram-se pela primeira vez disquetes e sistemas informatizados de consulta aos microdados e dados agregados como forma de disseminação das informações censitárias.

O Censo 2000 representou um salto qualitativo em vários aspectos, dentre eles, destacam-se: a conversão, para meio digital, da base cartográfica dos 480 municípios com mais de 50 mil habitantes, compreendendo cerca de 61% da população brasileira; a informatização completa da rede nacional de agências do IBGE, levando a interligação por computador até a ponta de suas mais de 500 agências locais; a inauguração de um site na Internet para informar sobre o andamento da operação do censo, na captura das informações por leitura de caracteres e marcas (scanner), na automatização completa dos processos de crítica dos dados coletados e na formação de um Banco de Dados Multidimensional, para apoiar os processos de análise e tabulação de informações.

O XII Censo Demográfico realizado no Brasil, o Censo 2010, trouxe consigo importantes transformações nos métodos de trabalho, permitindo ao IBGE oferecer aos seus usuários retratos cada vez mais interativos e espacializados.
Relevantes avanços, principalmente tecnológicos, alguns já iniciados nos Censos 2007, que englobavam a Contagem da População 2007 e o Censo Agropecuário 2006, ocorreram antes e durante a sua execução, como, por exemplo:
• A construção de uma base territorial que saiu do modo analógico-digital para o digital, integrando mapas urbano e rural entre si e com o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos - CNEFE;
• A incorporação do CNEFE, abrangendo todos os municípios brasileiros e trazendo mais segurança à coleta de dados, além de permitir diversas outras aplicações em outros projetos, como, por exemplo, na seleção de amostras e na utilização do correio ou da Internet para responder a determinadas pesquisas;
• A utilização de computadores de mão, os PDAs, que trouxe ganho de qualidade ao reduzir as possibilidades de erros na realização das entrevistas, pré-crítica automática e transmissão dos dados aos computadores locais;
• A utilização de GPS nos PDAs, que permite referenciar elementos físicos, inclusive para posterior utilização em projetos de políticas públicas, a exemplo do que foi realizado com escolas e estabelecimentos de saúde da área rural por ocasião dos Censos 2007; e
• O preenchimento de questionário pela Internet. Nesse caso, o morador que optava por essa modalidade recebia um envelope contendo e-tickets (códigos de acesso alfanuméricos) que lhe davam acesso ao questionário num site com segurança atestada por autoridade certificadora, garantindo a criptografia e o sigilo das informações prestadas.
Para testar todos os novos procedimentos resultantes das incorporações tecnológicas, foram realizados dois censos experimentais, avaliações e análises dos censos anteriores, testes cognitivos e provas-piloto para temas específicos, como: Pessoas Portadoras de Deficiência; Migrações Interna e Internacional; Populações Indígenas; Alfabetização; Saneamento, entre outros.

Esta grandiosa operação teve início em 2007 com o planejamento. A mobilização envolveu 5565 municípios, 316 574 setores censitários, 67,6 milhões de domicílios; cerca de 230 mil pessoas contratadas (coleta, supervisão e apoio, administrativo); centenas de computadores em rede nacional, rede de comunicação em banda larga, 220 mil computadores de mão equipados com receptores GPS, e cerca de 7 mil postos de coleta informatizados.

Saiba mais

https://metadados.ibge.gov.br/consulta/estatisticos/operacoes-estatisticas/CD

Publicações - Sinopse

O que é

Constitui a principal fonte de referência para o conhecimento das condições de vida da população em todos os municípios do País e em seus recortes territoriais internos, tendo como unidade de coleta a pessoa residente, na data de referência, em domicílio do Território Nacional.

O primeiro recenseamento da população do Brasil foi efetuado em 1808, visando atender especificamente a interesses militares, de recrutamento para as Forças Armadas, o que enseja suspeitas de que seus resultados tenham ficado aquém da realidade, seja em razão da natural prevenção do povo contra as operações censitárias, seja, principalmente, em razão de seus objetivos. Para efeito de registro histórico, porém, em virtude de sua maior complexidade e, sobretudo, do controle a que foi submetida toda a operação, o recenseamento realizado em 1872, denominado Censo Geral do Império, é considerado o primeiro efetuado no País, tendo sido conduzido pela então Directoria-Geral de Estatística.  

Em 1940, após a radical transformação da estrutura dos serviços de estatística no País – criação do Conselho Nacional de Estatística - CNE e do Conselho Nacional de Geografia - CNG, que, juntos, passaram a integrar o IBGE por força do Decreto-Lei n. 218, de 26.01.1938 – o  Instituto realizou, em 1o de setembro, o V Recenseamento Geral do Brasil, que correspondeu ao quinto censo populacional. Desde então, ocorreram alterações e aprimoramentos em variados aspectos técnicos, tecnológicos e operacionais da pesquisa, que lhe conferiram um salto de qualidade.   Dentre eles, se destacam a instituição de parcerias, visando ampliar a integração entre o IBGE e as comunidades locais, bem como a utilização, de forma intensiva, de tecnologias digitais que permitem levar a cada segmento de usuários as mídias mais apropriadas.

O Questionário Básico da pesquisa conta com 26 questões e investiga as principais características do domicílio e dos moradores. Além disso, uma parcela dos domicílios é selecionada para responder ao questionário da Amostra, que conta com 77 questões. A investigação nos domicílios selecionados, efetuada por meio do Questionário da Amostra, inclui, além dos quesitos presentes no Questionário Básico, outros mais detalhados, bem como quesitos sobre temas específicos: características dos domicílios, identificação étnico-racial, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, migração interna ou internacional, educação, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento, deslocamento para trabalho, mortalidade e autismo.

A periodicidade da pesquisa é decenal, excetuando-se os anos de 1910 e 1930, em que o levantamento foi suspenso, o ano de 1990, quando a operação foi adiada para 1991, e o ano de 2020, em que a coleta foi adiada por conta da pandemia de COVID-19. Sua abrangência geográfica é nacional, com resultados divulgados para Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Mesorregiões, Microrregiões, Regiões Metropolitanas, Municípios, Distritos, Subdistritos e Setores Censitários.

A coleta do próximo Censo Demográfico será realizada entre os meses de agosto a outubro de 2022. Serão investigados cerca de 78 milhões de domicílios particulares permanentes do País. O questionário da amostra será aplicado em aproximadamente 11% desse contingente, ou seja, cerca de 8,5 milhões de domicílios. Para informações mais detalhadas, consultar o endereço: censo2022.ibge.gov.br

Séries históricas

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Microdados

Os microdados consistem no menor nível de desagregação dos dados de uma pesquisa, retratando, sob a forma de códigos numéricos, o conteúdo dos questionários, preservado o sigilo estatístico com vistas à não individualização das informações. Os microdados estão no formato ASCII, possibilitando aos usuários especializados, com conhecimento em programação, preferencialmente em softwares estatísticos, a leitura dos dados, o cruzamento em diferentes agregações geográficas, e a elaboração de múltiplas tabulações segundo sua perspectiva pessoal de interesse.

Os arquivos de microdados são acompanhados de uma documentação auxiliar que fornece os nomes, os códigos e as descrições das variáveis e suas categorias, complementada, quando necessário, dos elementos necessários para o cálculo dos erros amostrais.

Censo 2010

Atualizações

11/03/2016 - A variável v1005 - SITUAÇÃO DO SETOR foi incluída nos arquivos de DOMICÍLIO, PESSOA, EMIGRAÇÃO e MORTALIDADE

Unidades da Federação

Documentação

Tabelas - Unidades da Federação e Municípios (em formato zip)

Censo 2000

Atualizações

08/09/2017 - Foi identificado que a variável V0300 não estava no arquivo de domicílio.

09/03/2016 - Foi identificado que que os arquivos de atividade e ocupação necessitavam incompletos e que era necessário incluir novos códigos na documentação que compatibiliza os códigos de 2000 e 1991.

19/06/2015 - Foi identificado que partes de alguns registros estavam corrompidos. Os arquivos foram substituídos.

Unidades da Federação

Downloads

Informações técnicas

Metodologia da pesquisa

Metodologia da pesquisa realizada em 2022
  • Nota metodológica n. 02- Agregados por Setores Censitários preliminares: população e domicílios: resultados do universo (21/3/2024)
  • Nota metodológica n. 01- Atualização dos dados da publicação “População e Domicílios: Primeiros Resultados” (27/10/2023)
Metodologia da pesquisa realizada em 2010 (Série Relatórios Metodológicos, v. 41)
Metodologia da pesquisa realizada em 2000 (Série Relatórios Metodológicos, v. 25)
Metodologia da pesquisa realizada em 1980 (Série Relatórios Metodológicos, v. 4)

As alterações ocorridas na pesquisa posteriormente à divulgação dos relatórios metodológicos são apresentadas sob a forma de Notas técnicas e/ou Notas metodológicas. As notas técnicas informam ou esclarecem questões pontuais sobre a pesquisa, enquanto as metodológicas abordam aspectos gerais dos aprimoramentos, atualizações e/ou revisões implementadas, bem como aspectos metodológicos complementares, cujos esclarecimentos tenham se tornado necessários antes da ocorrência de um novo volume formal da Série Relatórios Metodológicos.

Notas técnicas

  • Nota técnica 01/2018 - Releitura dos dados de pessoas com deficiência no Censo Demográfico 2010 à luz das recomendações do Grupo de Washington

Notas metodológicas


Outras informações técnicas

O Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos - CNEFE é um repositório de endereços de abrangência nacional criado, em 2005, a partir da sistematização dos dados coletados pelo Censo Demográfico 2000. Este Cadastro contempla informações sobre domicílios e estabelecimentos de todo o País. A cada Censo Demográfico, ele é totalmente revisto e passa por um processo contínuo de atualizações pontuais, de acordo com a demanda das demais pesquisas da Instituição, como é o caso do Censo Agropecuário 2017, no qual foram verificados e coletados todos os endereços de estabelecimentos agropecuários recenseados durante a operação. A atualização do CNEFE retrata tanto o registro textual dos endereços investigados no referido levantamento, quanto a distribuição de tais estabelecimentos no Território Nacional. Para informações mais detalhadas sobre a rotina de atualização desse Cadastro e do seu uso por parte das pesquisas amostrais do IBGE, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua, a Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF, a Pesquisa Nacional de Saúde - PNS, entre outras, consultar o documento Padrão de registro de endereços: definições e orientações de uso.

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